A poesia insólita do cinema científico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Marques, Maria Luiza Dias de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-26022021-224044/
Resumo: Esta tese consiste em um estudo sobre o cinema científico, discutindo linguagem e estética, com o propósito de buscar compreender seu lugar e seu valor na cultura audiovisual. A hipótese de pesquisa é que o cinema científico insere-se em um contexto de criação e de produção de conhecimento em que a linguagem poética e a imaginação ocupam lugar privilegiado. Investigar o terreno da ciência em filme teve como objetivo compreender as conexões entre o cinema e a ciência do ponto de vista dos procedimentos, do público e dos significados. Para tanto, foi necessário encontrar uma definição abrangente do gênero científico dentro do cinema, entendendo-o como uma linguagem híbrida, singular e transdisciplinar. Como método, adotamos: estudar a origem das imagens científicas e sua evolução desde a ilustração, a fotografia e o cinema; observar o emprego de técnicas, linguagens e modos de enunciação no cinema científico; entrevistar diretores e equipes de cinema científico. Constituem o objeto desta pesquisa os filmes de Marcello Tassara De Revolutionibus e a série de curtas-metragens Centro de massa (recuperados e digitalizados para esta pesquisa), e Nicholas Copernicus, de Ray e Charles Eames. A análise destes objetos e de outras produções em âmbito mundial subsidiou a hipótese da possibilidade da linguagem poética e criativa no cinema científico.