Influência do tipo de sistema de infra-estrutura na adaptação e microinfiltração de coroas totais cerâmicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Cavalcanti, Maria Tereza Moura de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23140/tde-10072008-151100/
Resumo: Os objetivos deste trabalho foram: a quantificação da microinfiltração e desadaptação antes e após cimentação de coroas totais cerâmicas, com quatro tipos de sistemas de infra-estrutura e a correlação entre desadaptação e microinfiltração. Após aprovação pelo Comitê de Ética da FOUSP, 40 terceiros molares humanos receberam coroais totais cerâmicas, sendo: 2 cerâmicas infiltradas por vidro (In-Ceram alumina Slip-Cast (S) e o bIoco In-Ceram Alumina CA-12 (CA)) e 2 cerâmicas de alumina policristalina (Procera/Nobel Biocare (P) e o bloco In-Ceram Al-20, CEREC In-Lab (CE)), (n=10). O espaço entre coroa e dente foi medido antes e depois da cimentação das coroas. Foram submetidos à ciclagem mecânica (100.000 ciclos, 8 Kgf, 4 Hz), térmica (700 ciclos, 5/55ºC por minuto), submersos em azul de metileno 0,5% por 4 horas e seccionados nos sentidos mésio/distal e vestíbulo/lingual. As imagens foram obtidas em estereomicroscópio (20X) e os dados de desadaptação foram submetidos à ANOVA (e Tukey). Os escores da microinfiltração foram submetidos à análise da concordância dos avaliadores e Kruskal-Wallis. Não houve diferenças significantes entre os sistemas cerâmicos (S= 38, P= 49, CA= 48 e CE= 39?m). O fator \"região\" da linha de cimentação apresentou diferenças estatísticas. A desadaptação foi maior na parede pulpar (60 ?m), seguida dos ângulos axio-pulpar e gengivo-axial (57 e 48 ?m, respectivamente). As paredes axiais e margens foram os locais de menor desadaptação (27 e 26 ?m, respectivamente). Houve diferença estatística entre as duas técnicas de medida, antes e após a cimentação (46 e 41?m, respectivamente). Houve diferença estatisticamente significante entre os quatro tipos de sistemas cerâmicos avaliados quanto à microinfiltração, onde S e CE apresentaram maiores níveis de infiltração, seguidos de P e CA. Não houve correlação entre microinfiltração e desadaptação. Concluiu-se que os quatro sistemas cerâmicos avaliados produziram coroas totais com linha de cimentação dentro dos limites clinicamente aceitáveis.