Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lázaro, Talita Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-22022024-111945/
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Resumo: |
A Aquicultura encontra-se em plena expansão, principalmente pela necessidade de suprir a alta demanda de fontes proteicas utilizadas na alimentação humana. Um problema constantemente reportado em ambientes de produção aquícola ocorre devido à presença de micotoxinas, em especial a Aflatoxina B1, que apresentam diversos efeitos deletérios associados a sua contaminação em dietas artificiais. O objetivo do presente trabalho foi de avaliar a resposta imune in vitro de leucócitos isolados de Astyanax lacustris expostos à AFB1. Para tanto, os leucócitos foram isolados por gradiente de Percoll e as células expostas às concentrações de 10 ng mL-1, 20 ng mL-1 e 50 ng mL-1 de AFB1 e tiveram sua viabilidade e proliferação celular avaliadas após 24, 48 e 72 h de exposição. As avaliações da fagocitose e atividade bactericida foram realizadas após 72 h de contato das células com seus respectivos tratamentos. A concentração de 50 ng mL-1 apresentou-se como a mais tóxica para as células, impactando negativamente as taxas de viabilidade e proliferação celular e a Capacidade Fagocítica dos leucócitos isolados. A atividade bactericida não apresentou alterações significativas em nenhuma das concentrações utilizadas. O tratamento de 50 ng mL-1 apresenta-se de acordo com a legislação brasileira que delimita as concentrações de aflatoxinas B1 B2 G1 e G2 em alimentos destinados a nutrição animal, indicando que tal valor pode apresentar impactos negativos para a saúde do animal. Em suma, a AFB1 foi capaz de prejudicar mecanismos chaves de leucócitos de Lambari-do-rabo-amarelo (A. lacustris), células essenciais para o combate a infecções e manutenção da homeostase do organismo. |