Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Patricia da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60134/tde-28032012-100050/
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Resumo: |
A microextração em fase líquida com membranas cilíndricas ocas (HF-LPME) é uma técnica bastante interessante de preparação de amostras, uma vez que com pequenas quantidades de solventes orgânicos é possível a extração dos analitos presentes em matrizes complexas. Sendo assim, essa técnica foi empregada para extração da venlafaxina (VEN) e seus metabólitos em fração microssomal de fígado de ratos e plasma, visando o desenvolvimento de métodos para análise enantiosseletiva desses analitos. Esses métodos foram então empregados em um estudo in vitro de biotransformação da VEN e em um estudo piloto de disposição cinética em ratos e humanos. A VEN é um fármaco quiral empregado no tratamento da depressão, cujas propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas são estereosseletivas. Após a otimização das condições de extração por HF-LPME, foram obtidas recuperações de 12-60%. O método empregado no estudo in vitro de biotransformação da VEN foi desenvolvido usando a coluna ChiralpaK AD®, fase móvel composta por hexano : 2-propanol (95:5, v/v) + 0,025% de dietilamina (DEA) e detecção por absorção no UV. A coluna ChiralpaK AD-H® e a fase móvel composta por metanol : etanol (70:30, v/v) + 0,025% de DEA foram empregadas para análise da VEN e seus metabólitos em plasma. Para esse método, empregou-se a detecção por espectrometria de massas visando à obtenção de menores limites de quantificação. O método empregado para a determinação da VEN e de seus metabólitos em fração microssomal de fígado de ratos foi linear no intervalo de 200 a 5000 ng mL-1 e o método empregado para a determinação da VEN e de seus metabólitos em amostras de plasma foi linear no intervalo de 5 a 500 ng mL-1. Os métodos analíticos desenvolvidos para determinação da VEN e seus metabólitos nas matrizes biológicas foram aplicados em estudos de biotransformação in vitro e em estudos de disposição cinética em duas espécies (ratos e humanos). O objetivo destes estudos foi avaliar a correlação da biotransformação entre as diferentes espécies avaliadas e comparar os resultados obtidos nos estudos in vitro com os verificados nos estudos in vivo. Os resultados dos estudos empregando fração microssomal de fígado de ratos são semelhantes aos obtidos no estudo de disposição cinética em ratos, com formação mais pronunciada da Ndesmetilvenlafaxina (N-VEN) e com produção prioritária do enantiômero (-)-(R). Comparando-se os estudos de disposição cinética em ratos e humanos, observa-se enantiosseletividade na biotransformação da VEN com a (-)-(R)-VEN sendo preferencialmente biotransformada. Entretanto, em humanos observa-se que a (-)- (R)-O-desmetilvenlafaxina ((-)-(R)-O-VEN) é formada em maior proporção enquanto que, em ratos, a (-)-(R)-N-VEN é preferencialmente formada. |