Friedrich Engels: guerra e política: uma investigação sobre a análise marxista da guerra e das organizações militares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Anfra, Douglas Rogerio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
War
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-30072013-114121/
Resumo: Ao longo do presente trabalho procuramos identificar algumas das linhas principais da análise realizada por Friedrich Engels a respeito das instituições militares e da guerra que permeiam parte considerável de sua produção teórica, investigando suas características particulares e o contexto onde foram produzidos. Para realizar tal tarefa tivemos em conta o tipo de discurso (prático ou teórico) e o contexto político e social em que foram escritos os seguintes textos: As reivindicações do partido comunista da Alemanha (1848), um panfleto ligado à conjuntura política da Revolução Alemã de 1848; Notas marginais sobre as táticas de massa, parte do artigo Condições e prospectos para uma guerra da Santa Aliança contra a França em 1852 (1852), um texto prospectivo quanto à futura conjuntura militar; A questão militar prussiana e o partido dos trabalhadores alemães (1865), que expõe a crítica ao programa militar prussiano ligada ao sentido da conscrição; o Diário da Guerra Franco-prussiana (1870-71), a análise de eventos militares na condição de correspondente de guerra a partir de considerações a político-militares; As táticas de infantaria derivadas de suas causas materiais (1876), o que expõe um sentido da história segundo um pressuposto materialista válido para eventos fora da economia política, no caso, de uma formação particular dos exércitos regulares, e por fim A Europa pode se desarmar? (1893), um esboço de avaliação sobre a mudança das condições políticas frente o desenvolvimento acelerado da indústria bélica e do esforço de guerra que restringiriam os pressupostos de ação democrática. A partir deste repertório realizamos o esboço a respeito da crítica engelsiana da guerra, com foco no desenvolvimento técnico das organizações militares, passando principalmente pela análise da conscrição e seus impactos na política.