Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Natasha Pergher |
Orientador(a): |
Fonseca, Pedro Cezar Dutra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/158171
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo avaliar a matéria da justiça sob um prisma marxista, apresentando uma revisão sistemática das principais linhas de argumentação dentro do campo, explorando as nuances e ênfases de algumas dessas abordagens, bem como os impactos que suas distintas concepções epistemológicas e metodológicas produzem no entendimento do problema. A partir dessa revisão, pergunta-se: é possível elaborar uma interpretação da justiça a partir de Marx? Nesse trabalho, defende-se que tal esforço é possível, desde que a interpretação se paute em uma abordagem dialética, a qual permite compreender a justiça de maneira não atomizada e, ao mesmo tempo, desvencilhá-la do economicismo dogmático que afirma que todas as determinações sociais resultam unicamente dos fatores econômicos. Para construir uma abordagem marxista da justiça, porém, além da dialética há que se ter claro outros dois pilares que constituem a sua teoria: a ideia de transcendência da autoalienação e a máxima marxiana presente na Crítica ao Programa de Gotha: “de cada qual segundo suas capacidades, a cada qual segundo suas necessidades”. |