Os serviços na Região Metropolitana de São Paulo: o caso dos metroviários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Magalhães, Sergio Renato da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-01112022-145100/
Resumo: Esta dissertação trata do fazer-se dos metroviários no Estado de São Paulo e representa um olhar geográfico sobre o Mundo do Trabalho, problematizando, particularmente, a posição do setor de serviços na constituição da classe trabalhadora como um todo e na construção da trama urbana da cidade. Desta forma procuraremos utilizar algumas ferramentas de análise da geografia para estudar as tr3nsformações contemporâneas no espaço do trabalho. Começando pelas noções de totalidade e de escala que nos fez dividir o estudo em três capftulos. Sendo que no primeiro procJraremos localizar a pesquisa no campo teórico, rebuscando a discussão sobre o valor nas obras de Karl Marx, fazendo um exercfcio sobre a possibilidade de ter acontecido um processo de capitalização e valorização de uma parcela importante dos serviços no século XX. No segundo capítulo nos referenciamos na escala do pais, focalizando o fazer-se do trabalhador em São Paulo, tentando, assim, reenquadrar o setor de serviços na história espacial de sua Região Metropolitana, valorizando seu papel na divisão social do trabalho no marco da formação do Espaço Urbano Industrial e de Serviços. No terceiro capítulo abordaremos empiricamente o devir dos metroviários a partir da dimensão territorial e espacial da formt=ição desta categoria de trabalhadores, realçando o processo de descaracterização profissional e social que está em curso a partir da gestão que privilegia a fragmentação deste coletivo funcional, como parte da polftica de privatização em voga no Brasil desde a década de 90