Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Daniela de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-12092024-160453/
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Resumo: |
Os carcinomas de endométrio são geralmente associados a um bom prognóstico, em grande parte porque a neoplasia de baixo grau histológico é o subtipo mais comum. No entanto, mais de 20% das mulheres com carcinoma endometrioide morrem de sua doença, e há um aumento projetado tanto na incidência quanto na mortalidade nas próximas décadas. Com os avanços nos conhecimentos moleculares pode se constatar a heterogeneidade dessa doença e necessidade de abordagens terapêuticas distintas. Existem algumas classificações de risco de recorrência baseadas em características clássicas como estadiamento cirúrgico, tipo e grau histológico, idade da paciente, tamanho do tumor e comprometimento vascular. Porém, a possibilidade de procedimentos cirúrgicos menos invasivos e indicações mais precisas das diversas formas de terapia adjuvante ainda necessitam de melhor caracterização do potencial de agressividade destas neoplasias. Neste cenário foi proposto a avaliação do papel da expressão imuno-histoquímica das moléculas de adesão L1CAM, e-caderina e beta-catenina em carcinomas de endométrio no risco de comprometimento linfonodal e prognóstico. Foram selecionados pacientes com carcinoma de endométrio submetidas a estadiamento cirúrgico segundo critérios da FIGO extraiu-se dos prontuários e relatórios anatomopatológicos fatores como idade, índice de massa corpórea, data do diagnóstico, data e tipo de eventos adversos, data do último seguimento, tamanho do tumor e número de linfonodos. As lâminas foram revisadas para uniformização da tipagem e graduação histológica, nível e tipo de infiltração miometrial, presença e extensão do comprometimento vascular e seleção de áreas representativas do tumor para construção de blocos com microarranjos de tecido e determinação do perfil imuno-histoquímico. Foram estudados os seguintes marcadores: p53, beta-catenina, MLH1, MSH2, MSH6, PMS2, e-caderina e L1CAM. Todas as variáveis foram testadas quanto a sua associação com categorias de risco, comprometimento linfonodal e prognóstico determinado por sobrevida global e sobrevida livre de progressão |