Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Jácomo, Luiz Vicente Justino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-02032016-140920/
|
Resumo: |
A profissão de policial militar e a religião são temas que, aparentemente, têm pouca interação entre si. Comumente, imagina-se haver uma incompatibilidade entre essas duas categorias, uma vez que a violência cotidiana a que são submetidos profissionais da polícia se confrontaria diretamente com o preconizado pelas éticas religiosas, principalmente aquelas mais pacifistas. Disso decorre que as interpretações das especificidades do religioso em um contexto militar acabam por enfatizar o discurso dos envolvidos nessa dupla identidade, furtando-se de tentar compreender as disputas envolvidas nesse cenário. Neste trabalho, proponho uma alteração nas escalas de observação desta realidade, tomando como objeto de pesquisa os grupos religiosos que atuam na Polícia Militar do Estado de São Paulo: os evangélicos PMs de Cristo; os PMs de Axé, adeptos das religiões afro-brasileiras; os PMs a Caminho da Luz, da vertente kardecista e o serviço de capelania católica. Minha intenção é analisar e compreender quais as estratégias utilizadas por esses grupos na disputa por seguidores, credibilidade e legitimidade junto ao comando da corporação e da instituição policial como um todo. |