Vivência em uma vila operária: um estudo sobre o habitar, o ser e o pertencer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Regiane Santos Flauzino de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-19012021-184040/
Resumo: Este trabalho busca, através de uma abordagem compreensiva, uma visada sobre a relação entre o sujeito e o lugar de vida. Leva-se em consideração a vivência em vila operária e a interposição da empresa como substância que penetra as estruturas da vida privada. A vila, neste caso, é lugar de permanência (trabalho, moradia e vida comunitária) e de passagem (as casas são propriedade da empresa e os funcionários devem deixá-las no desligamento). Essa dinâmica de permanência e passagem suscitou um estudo de mestrado que buscou compreender os impactos referentes à identidade do indivíduo por ocasião da aposentadoria. As narrativas do grupo de sujeitos estudados apresentaram novos caminhos de pesquisa. Um deles se refere à relação entre as experiências de vida e o lugar de existência, o qual apresentou certo estado de suspensão em relação ao seu local de vida. O texto, narrado em primeira voz, explora a visão do pesquisador-sujeito, que procura através de sua história de vida e das narrativas orais dos depoentes, descrever as dimensões física-estética, social, subjetiva e existencial do lugar. Essa descrição busca dar visibilidade a uma organização de espaço e de existência em que se entraria em um campo de ilusão, e que configura o lugar como esquecimento