Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Akatsu, Ivan Paulo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-25062024-095118/
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Resumo: |
Neste trabalho foram abordados quatro objetivos. Primeiro: Averiguar indícios da origem vegetal e composição química das resinas da própolis de colméias com Scaptotrigona sp (Barra do Corda, MA) e Scaptotrigona aff. depilis (Estação Experimental de Luis Antônio, SP). Segundo: Apurar a existência de atividade antimicrobiana da resina da própolis de Scaptotrigona sp. e S. aff. depilis contra microorganismos de interesse clínico. Terceiro, verificar a atividade antimicrobiana das resinas da própolis de Scaptotrigona sp. e S. aff. depilis, contra microorganismos isolados das próprias colméias. Averiguar a composição química de resina vegetal após a manipulação destas por Scaptotrigona aff. depilis. Através de ESI-(-) fingerprints indicou-se que as resinas coletadas por Scaptotrigona sp. originaram-se em parte de Schinus terebenthifolius e contém terpenos com grupos ácidos. Já a resina coletada por S. aff. depilis veio em parte de conífera, provavelmente de Pinus sp. e possui os ácidos E/Z comúnico, agatálico e agático. As resinas das própolis de Scaptotrigona sp. e S. aff. depilis não apresentaram atividade contra microorganismos de interesse clínico. As resinas das própolis de S. aff. depilis inibiram todos os microoganismos testados e as de Scaptotrigona sp. um fungo filamentoso. Acessoriamente se testou a atividade de mel, alimento larval e pólen fermentado de cada Scaptotrigona contra os microorganismos anteriores. O alimento larval de Scaptotrigona sp. mostrou atividade contra todos os microorganismos e o alimento de S. aff. depilis apenas foi ineficaz contra um fungo filamentoso. Através de caracterização por cromatografia de fase gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM) verificou-se que de Hymenaea courbaril (jatobá), provavelmente manipulada em própolis por Scaptotrigona aff. depilis continha triterpenos. Também verificou-se que a resina de jatobá apresentou diterpenos e um sesquiterperno. Apesar destas resinas das própolis terem se mostrado clinicamente ineficazes, as investigações com própolis de meliponíneos devem continuar. Todos os elementos analisados mostraram atividade alguma contra os microorganismos associados à colônia. Destacam-se na contribuição da sanidade do ninho o alimento larval, independente de abelha, da própolis de Scaptotrigona aff. depilis, que contém provavelmente resina de Pinus sp, que atesta os registros anteriores de atividade antimicrobiana desta resina. A verificação das diferenças entre a resina de jatobá e a provável própolis originada dela merecem maiores investigações. |