Avaliação dos efeitos da quercetina nas lesões cerebrais secundárias à hidrocefalia experimental em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sampaio, Gustavo Botelho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-12082019-105500/
Resumo: A hidrocefalia é uma doença que afeta não só a dinâmica do líquido cefalorraquidiano, mas também outras estruturas do sistema nervoso central. Apesar do tratamento com derivações liquóricas ser eficiente na redução da ventriculomegalia, muitos danos neurológicos não são revertidos com a cirurgia. Vários estudos demonstram que o estresse oxidativo está envolvido na gênese das lesões na hidrocefalia. Objetiva-se avaliar os efeitos da quercetina nas lesões secundárias à hidrocefalia experimental em ratos. Foram utilizados ratos machos com sete dias de vida, que recebem a injeção de caulim a 15% na cisterna magna para indução da hidrocefalia. Foram divididos em grupo controle (C), hidrocefálico não tratado (HN), hidrocefálico derivado (HD), hidrocefálico tratado com água destilada (HA), hidrocefálico tratado com água destilada e derivação (HDA), hidrocefálico tratado com quercetina peritoenal (HQp), hidrocefálico tratado com quercetina peritoneal e derivação (HDQp), hidrocefálico tratado com quercetina por gavagem (HQg), hidrocefalcio tratado com quercetina por gavagem e derivação (HDQg). A quercetina apresentou significativamente uma melhora nos marcadores imunoistoquimicos, principalmente caspase-3 e GFAP. Não houve alteração significativa na avaliação clinica/comportamental. A utilização da quercetina isolada não altera o volume e tamanho ventricular e a realização de derivação ventriculo-subcutânea em ratos recém-nascidos com hidrocefalia apresenta uma alta morbi-mortalidade