Sistema de teste de stress para análise de carteiras com aplicação de análise de componentes principais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Kojó, Edson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/92/92131/tde-23022022-104725/
Resumo: O trabalho destaca (nos Capítulos l e 2) a necessidade de um tratamento específico na avaliação de risco de uma carteira para situações de stress dos mercados. Isto decorre do fato de que essas situações extremas não satisfazem as hipóteses dos modelos tradicionais de risco. São também discutidas as vantagens e desvantagens das várias metodologias que procuram tratar essas situações para justificar a escolha da metodologia da BM&F de margens de garantia. Esta atende aos requisitos mais relevantes como simplicidade nos conceitos e facilidade no uso (possibilitando várias análises e discussões estratégicas). De maneira resumida, ela consiste na decomposição dos ativos em seus fatores primitivos de risco e na marcação a cenário desses ativos. No Capítulo 3 cada etapa da metodologia adotada é detalhada. No Capítulo 4 é demonstrada a técnica da Análise dos Componentes Principais -- ACP (Principal Components Analysis - PCA). Trata-se de uma análise estatística utilizando conceitos de álgebra linear, a qual mostra resultados práticos e bem intuitivos. A ACP permite a seleção de cenários de stress a serem avaliados de uma maneira quantitativa, procurando solucionar o problema de subjetividade na escolha de cenários (uma característica muito criticada das metodologias baseadas em marcação a cenário, como no caso da metodologia adotada). O capítulo 5 apresenta a implementação da técnica da ACP e o capítulo 6, por sua vez, demonstra o uso desta ferramenta para a geração de cenários de stress de taxas de Juros. No capítulo 7 é mostrado o sistema de stress implementado para quantificar os riscos de um portfólio qualquer. Na conclusão (Capítulo 8), são apresentados os bons resultados atingidos no trabalho. Espera-se, assim, integrar uma ferramenta quantitativa a um sistema de gerenciamento de risco que trata as situações de stress nos mercados, motivando a criação de uma política de risco específica para a carteira que aborde essas situações