Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Ramalho, Daniela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-03122024-172431/
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Resumo: |
Esta pesquisa foi norteada pela busca da contribuição do arquiteto na preservação das Paisagens Fluviais.A água tem adquirido valor econômico internacionalmente, já sendo reconhecida como o \"ouro azul\". Apesar de sua importância na história das cidades, temos gradativamente renegado seus recursos hídricos, ocultado seus córregos, sua memória, seus valores ambientais e sócio-culturais. Analisamos exemplos de algumas construções nas paisagens fluviais da RMSP. Constatamos que em sua maioria, foram construídas como espaços voltados para fins econômicos e assim se tornaram \"não-lugares\", pois carecem de um processo de percepção, sensibilização e finalmente, apropriação; processo o qual as transformaria em \"lugar\".Verificamos que não basta atuar na Paisagem Fluvial somente na escala metropolitana, é preciso atuar na escala do lugar, fator que proporciona a identidade. Sugerimos que a unidade de planejamento seja feita pela: \"Unidade de Paisagem\" (Unidade de Análise) e \"Microunidade de Paisagem\" (Unidades de intervenção e gestão). O diferencial é incorporar as lideranças comunitárias, já que isso estimula a gestão do processo.Esta pesquisa procurou evidenciar uma tendência internacional pela participação popular na construção da paisagem, relatada num histórico dos processos participativos.Concluímos então que, a água é um bem inestimável, as Paisagens Fluviais metropolitanas têm sido desfiguradas e a participação da população na construção das paisagens uma necessidade.|Assim, resta-nos saber como viabilizar essa participação e qual deve ser a contribuição do arquiteto nesse contexto. A partir daí, aplicamos a metodologia da Pesquisa-Ação, por considerarmos necessário trocar saberes, mas, sobretudo, devolver esse material desenvolvido a tantas mãos, aos seus \"co-autores\" - as próprias comunidades.Definimos o Rio Tamanduateí de sua nascente à foz como \"Unidade de Paisagem\"; selecionamos três estudos de caso como \"Microunidades de Paisagem\" que são a Praça Maria Quitéria, o Pesqueiro Girassol e a EMEIEF Camilópolis, por representarem exemplos avançados de processos participativos. Convidamos ainda quatro comunidades que representam as diferentes formas de atuação da participação: ONGs, universidades, poder público e privado, simbolizadas respectivamente pelas comunidades do Pq. Cordeiro, Pq. Pinheirinho D´Água, Pq. Escola e Pq. Do Gato. Participaram também representantes de órgãos públicos e uma equipe interdisciplinar.Iniciamos um processo que contou com o desenvolvimento de três oficinas do \"ver\", \"sentir\" e \"agir\". Desenvolvemos vários estudos do meio que percorreram a nascente do Rio Tamanduateí até sua foz, os objetos de estudo e os \"córregos ocultos\". Por fim, os grupos fizeram diagnósticos, propostas e uma avaliação coletiva, de forma que temos acompanhado seus desdobramentos.Acreditamos que o objetivo desta dissertação é muito mais avaliar o processo e os métodos aplicados do que os|resultados concretos em si, já que consideramos que o processo é mais interessante que o produto.Esta dissertação tem como objetivo concluir a respeito de possíveis estratégias de Construção Participativa na defesa das Paisagens Fluviais e na contribuição do arquiteto como mediador, capaz de realizar a síntese das expectativas dos usuários. O arquiteto é um funcionário da cidade, por isso acredita-se que para projetar a cidade é preciso exercitar a cidadania e que para melhorar a cidade é preciso convidar seus cidadãos. |