A relevância dos dividendos e do valor patrimonial com base nos números contábeis: um estudo nas empresas listadas na BM&FBOVESPA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Machado, André
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-06052010-223247/
Resumo: Este trabalho objetiva explorar, teórica e empiricamente, a relevância dos dividendos com o valor patrimonial na valorização do preço das ações listadas na BM&FBOVESPA. Para tal, levantou-se a seguinte questão-problema: Que modelo têm um maior poder de explicação dos números contábeis, com base nas empresas listadas na BM&FBOVESPA: valor patrimonial e dividendo ou valor patrimonial e resultados reportados? Como referencial teórico foi utilizado os modelos desenvolvidos primeiramente por Ohlson (1995; 2003; 2005) e como forma alternativa os modelos desenvolvidos por Brief e Zarowin (1999) e de Pourheydari et al (2008) e como base de dados as empresas não financeiras com ações negociadas na BM&FBOVESPA do período de 1997 a 2007. A metodologia aplicada foi de análise de regressões simples e multivariadas, através da proposta de Brief e Zarowin (1999) e de Pourheydari et al (2008), análise da tendência do R2 e dos valores incrementais das variáveis usadas no cálculo. Concluiu-se que dividendos têm importante papel nos modelos de valorização de ações, com relevância informacional (R2) maior, mas, em alguns anos da amostra essa relevância foi menor. Tal fato, no Brasil, pode ser aparentemente devido à (i) contabilidade ser voltada para o atendimento ao fisco e o mercado de crédito; e (ii) à concentração acionária do mercado brasileiro; e ainda a predominância de um mercado acionário voltado ao curto prazo em contraponto se comparado a mercados mais maduros e com uma cultura de investimento voltado a longo prazo, como os Estados Unidos.