Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Maria Cristina Carvalho de Almendra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25148/tde-28102015-092917/
|
Resumo: |
Dentre as estratégias de tratamento de lesões incipientes de cárie, no estágio de mancha branca ativa, o infiltrante resinoso tem sido empregado, preenchendo os poros do esmalte e impedindo a sua progressão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do infiltrante de cárie (Icon®) sobre lesões cariosas artificiais produzidas por diferentes protocolos e a eficiência deste tratamento após novo desafio ácido por modelos experimentais in vitro e in situ, utilizando a microdureza de superfície (MS) e longitudinal (ML). Na fase in vitro, lesões cariosas artificiais foram produzidas em 45 espécimes de esmalte bovino (6x4mm) através de três diferentes protocolos (ciclagem DES-RE, gel MC e solução MHDP). Os espécimes foram tratados com o infiltrante e submetidos a novo desafio ácido por ciclagem DES-RE. Este delineamento resultou em 4 condições em um mesmo espécime: hígida (H), após a desmineralização (D), após o tratamento com o infiltrante (I) e após o novo desafio ácido (N). Na fase in situ, 15 voluntários usaram dispositivos palatinos contendo dois espécimes por 14 dias, induzindo a lesão por meio de gotejamento de solução de sacarose 8x/dia. Nas duas fases, a MS e ML foram avaliadas em todas as condições dos espécimes até 220μm. Os dados foram coletados e processados pela porcentagem da diferença com os valores iniciais da condição hígida para serem analisados estatisticamente de acordo com ANOVA (medidas repetidas) e teste de Tukey (p<0,05). No estudo in vitro e in situ todos os protocolos de desmineralização foram capazes de produzir lesões de cárie de subsuperfície. Todos os protocolos in vitro promoveram perda de dureza de superfície maior que 75%, enquanto o protocolo in situ promoveu quase 40%. Há uma redução da perda de dureza à medida que a profundidade aumenta em todos os casos, sendo as particularidades mais observadas até 50 μm. O infiltrante avaliado em todas as condições foi capaz de re-equilibrar parcialmente a dureza interna, entretanto sua resistência e efeito após o novo desafio ácido apresentou-se limitado. |