Modelos de ciclagem de pH para indução de lesões artificiais de cárie : análise por microrradiografia transversal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gouvea, Daiana Back
Orientador(a): Rodrigues, Jonas de Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/151436
Resumo: O objetivo do estudo foi testar métodos de desenvolvimento de lesões artificiais de cárie não cavitadas em esmalte de dentes humanos, avaliando a capacidade da microrradiografia transversal (TMR) de diferenciar os efeitos de um dentifrício fluoretado e de um não fluoretado, a fim de selecionar modelos para estudos posteriores. A partir de dentes permanentes e decíduos, 20 blocos de esmalte de dentes permanentes e 15 de decíduos foram obtidos e selecionados por meio da microdureza de superfície. Na primeira etapa, amostras de dentes permanentes (n=5) foram submetidas ao modelo 1, que consistiu na indução de lesão pela imersão durante 96h em solução contendo 2,2mM de CaCl2, 2,2mM de KH2PO4, 0,05M de ácido acético, tendo o pH ajustado para 4,4 com 1M de KOH e, após, a ciclos de desmineralização e remineralização (des/re) por 10 dias. Os espécimes de dentes decíduos (n=5) foram imersos durante 96h em solução contendo 2,2 mM CaCl2, 2,2 mM NaH2PO4, 0,05M de ácido acético e 0,25ppmF, sendo o pH ajustado em 4,5 pela adição de 1M KOH e, após, durante 10 dias, a ciclos des/re (modelo 2). Em relação ao modelo 1, houve cavitação das lesões após os ciclos de 10 dias. Já com o modelo 2, no entanto, houve formação de lesões de subsuperfície observadas por microradiografia transversal (TMR), sem ocorrência de cavitação. Baseado nisso, o modelo 2 foi repetido em amostras de dentes permanentes (n = 5) e lesões de subsuperfície foram obtidas. Com base nesses resultados, na segunda etapa o modelo 2 foi utilizado em amostras de esmalte de dentes permanentes (n=10) e decíduos (n=10); neste momento, porém, metade das amostras foram submetidas a tratamento com dentifrício fluoretado e as demais com dentifrício sem flúor, para observar se o TMR seria capaz de detectar diferença entre tratamentos. O resultado obtido foi a formação de lesões de subsuperfície em dentes permanentes e decíduos e o método foi capaz de diferenciar ambos os tratamentos.