Utilização de imagens tridimensionais da cavidade sinusal frontal provenientes de tomografia computadorizada de feixe cônico para a identificação forense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Duailibi Neto, Eduardo Felippe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-30092016-171631/
Resumo: A unicidade da cavidade sinusal frontal é um importante fator para a identidade humana. O uso de registros de imagens dessa cavidade para a identificação forense é amplamente difundido, sendo uma metodologia secundária segundo a INTERPOL. Recentes avanços nas tecnologias de imagem permitiram o registro de imagens tridimensionais dessa cavidade. Nosso objetivo foi validar a metodologia proposta por Beaini et al. (2015), padronizando critérios para a obtenção de imagens tridimensionais da cavidade sinusal frontal com tomografia computadorizada de feixe cônico e avaliando a capacidade desses dados para a identificação humana. Para tanto, utilizamos um banco de imagens tomográficas de 200 pacientes randomizados e analisados por três observadores. As imagens foram exportadas em formato DICOM e submetidas a dois processos de segmentação distintos e sobreposição tridimensional. Realizou-se a metodologia descrita para estabelecer a identificação entre pacientes randomizados. Os resultados mostraram que há uma diferença significativa entre os processos de segmentação, sendo mais indicada a técnica de segmentação manual. A metodologia proposta por Beaini et al. (2015) foi validada e um total de 166 pacientes foram identificados. O volume da cavidade sinusal possui um elevado potencial de identificação com uma probabilidade aproximada de 85% para determinar o gênero dos indivíduos.