Utilização de imagens tridimensionais da cavidade sinusal frontal provenientes de TCFC para determinar dimorfismo sexual entre indivíduos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Choi, Isabela Goulart Gil
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-06032017-103328/
Resumo: Foram poucos os estudos realizados para avaliar a capacidade da cavidade dos seios frontais para a diferenciação sexual. No entanto, a predição do sexo dos indivíduos é o passo mais importante para o desenvolvimento de um perfil biológico confiável durante a análise de restos esqueléticos. O advento da tomografia computadorizada por feixe cônico trouxe uma série de vantagens à clínica odontológica, e a quantidade de pacientes que realizam exames tomográficos para fins de diagnóstico tem aumentado cada vez mais permitindo com que estes dados sejam úteis para propósitos de identificação forense. Neste estudo, o objetivo foi propor uma nova metodologia para avaliar a capacidade de imagens em 3D da cavidade sinusal frontal, provenientes de tomografia computadorizada por feixe cônico, em determinar dimorfismo sexual entre os indivíduos. A amostra da pesquisa foi composta por 130 exames (65 do sexo masculino e 65 do sexo feminino) que foram segmentados e reconstruídos tridimensionalmente. O volume 3D foi exportado em formato Tiff nas normas frontal, lateral e basal. E as seguintes variáveis foram mensuradas em um segundo programa: área, perímetro, retângulo delimitador, elipse delimitadora, circularidade, razão de aspecto, arredondamento do objeto, solidez e diâmetro de Feret. O estudo foi capaz de demonstrar a existência de dimorfismo sexual com uma acurácia do modelo final de regressão logística igual a 80,0%. A norma basal foi a que garantiu maior poder de explicação na equação final. A metodologia foi validada e os resultados mostraram alto grau de confiabilidade.