Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Micheli Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-27042010-133924/
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Resumo: |
Para reduzir as perdas humanas e materiais durante as inundações, é possível realizar estudo conciso da previsão de chuva, etapa principal de um sistema de alerta antecipado de inundação. O uso de informações de radar de tempo, quando acopladas a modelos de previsão de precipitação baseados fisicamente, pode contribuir para o monitoramento e previsão de episódios de chuva intensa. Desta forma, a previsão de chuva, baseada no uso de informações de radar, juntamente com um modelo conceitual de previsão hidrometeorológica, foi descrita neste trabalho. Teve-se por objetivo aperfeiçoar as previsões de chuva de curtíssimo prazo (poucos minutos), que acopladas a um modelo chuva-vazão, podem ser usadas em sistemas de alerta antecipado. O modelo hidrometeorológico adotado, que considera uma nuvem hipotética unidimensional vertical, foi inicialmente desenvolvido por Georgakakos e Bras (1984a) e ampliado, neste trabalho. Para tal, adotou-se o uso das informações de Topo dos Ecos para determinação da altura das nuvens e considerou-se que a componente do modelo relativa à massa de água líquida no interior da nuvem corresponde à estimativa do conteúdo de água líquida integrado verticalmente (VIL) efetuada por radar. Para eventos de natureza frontal quente e convectiva, o modelo geralmente antecipou o início do processo de chuva, embora tenha conseguido simular seu comportamento e o instante em que o pico da precipitação ocorreu. Para os eventos frontais frios, o pico simulado registrou atraso. Para episódios de simulação com VIL maior que 3 Kg/\'M POT.2\', a chuva simulada acompanhou o comportamento temporal do VIL, mas com influências das variáveis meteorológicas pressão, temperatura e umidade relativa. As lâminas simuladas tornaram-se entrada para o modelo chuva-vazão do SCS, parcialmente calibrado com algoritmo genético. Para a escala de uma pequena bacia hidrográfica urbana brasileira, com estação fluviométrica experimental, preliminarmente, alguns resultados indicam vazões um pouco inferiores e com atrasos na previsão da vazão máxima. A antecedência proporcionada pelo modelo é de 15 minutos e, apesar da simplicidade, conseguiu-se prever o início do processo de precipitação que gerou inundação do córrego urbano. |