Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vincenti, Sergio Augusto de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-08082018-112131/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi incorporar 2% e 6,5% de vitrocerâmica bioativa (Biosilicato®, Vitrovita) a cimentos comerciais de ionômero de vidro modificados por resina (CIVMR) utilizados para forramento (Vitrebond®, 3M ESPE Dental Products) e restauração (Vitremer®, 3M ESPE Dental Products), caracterizá-los em diferentes propriedades, avaliar a influência do envelhecimento artificial sobre a resistência de união dos materiais experimentais à dentina, bem como seu potencial remineralizador. A caracterização mecânica foi realizada pela análise de resistência à compressão e à flexão (EMIC 23-20, INSTRON/EMIC) e microdureza Knoop (HMV-2, Shimadzu). Além disso, foram analisadas liberação de fluoretos por potenciometria direta (Hanna Instruments Inc., Woonsocket) e atividade antimicrobiana em meio de cultura ágar (Ágar Müller Hinton). Para cada um dos testes realizados, as médias obtidas foram analisadas estatisticamente segundo 1-way ANOVA (Tukey, p<0,05). A resistência de união (RU) foi avaliada em 240 molares humanos hígidos. Os dentes foram preparados em cavidades de 7 x 6 x 2 mm e, antes de serem restaurados com os materiais testados, metade das amostras foi submetida a ciclagem de pH para obtenção de dentina cariada artificialmente. As amostras foram separadas de acordo com o tipo de envelhecimento submetido (n=10): ciclagem termomecânica (CTM) (ER 37000, ERIOS Equipamentos Ltda) e armazenamento em água destilada (AAD), por 6 meses. Todos os corpos de prova foram seccionados em amostras de 1 mm2 (IsoMet® 1000 Precision Saw, Buehler) e submetidos a ensaio de microtração (OM100, Odeme Equipamentos Médicos e Odontológicos Ltda). As médias obtidas foram analisadas segundo 3-way ANOVA, teste de Tukey, intervalo de confiança de 95%. O padrão de fratura das amostras foi analisado em estereomicroscópio (Stereomaster® Microscope, Fisher Scientific) e a razão molar Ca/P foi obtida em análise por EDX (JSM-5600LV, JEOL). Verificou-se que a incorporação de Biosilicato® interferiu negativamente nas propriedades mecânicas do material. A liberação de fluoretos aumentou significativamente (p<0,05) quando incorporado 6,5% de Biosilicato® ao Vitrebond® e ambas as concentrações experimentais ao Vitremer®. Não houve diferença na atividade antimicrobiana dos materiais testados em relação aos respectivos grupos Controle. A presença de Biosilicato® não aumentou significativamente a RU dos materiais testados em nenhum dos substratos, e a CTM foi fator significativo para a diminuição dessa propriedade. A CTM aumentou a razão Ca/P em dentina hígida, em ambas as concentrações de Biosilicato®, tanto em Vitrebond® quanto em Vitremer®. Em dentina artificialmente cariada, a CTM aumentou a Ca/P do Vitremer® com 6,5% de Biosilicato® incorporado, mas diminuiu essa propriedade com 2% de Biosilicato®. Concluiu-se que a incorporação de Biosilicato® aos CIVMR, nas concentrações propostas, não resulta em propriedades melhoradas do material, independentemente do tipo de substrato testado. |