Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Garcia Júnior, Edélcio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-19032010-110219/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar o cimento de ionômero de vidro modificado por resina de nanopartículas Ketac™N100, por meio de três metodologias diferentes: resposta tecidual em subcutâneo de camundongos isogênicos, liberação de flúor e tensão de contração de polimerização, in vitro. Foram utilizados 90 camundongos isogênicos da linhagem BALB/c, divididos em 9 grupos (n=10), nos quais foram implantados tubos de polietileno contendo o Ketac™ 100, ChemFilR (ionômero de vidro convencional) ou tubo vazio. Nos períodos experimentais de 7, 21 e 63 dias o tubo e o tecido adjacente foram removidos para análise microscópica. Para o ensaio de avaliação da tensão de contração de polimerização, foram utilizados dois bastões de vidro fixados a uma máquina de ensaio universal. Nos bastões foi acoplado um extensômetro para medição da força de contração de polimerização de cinco materiais (Resina Filtek™Z350, CompoglassR F, VitremerMR, Ketac™N100 e ChemFilR), com 10 corpos de prova para cada material. Para o ensaio de liberação de flúor, foram confeccionados 8 corpos de prova de 3 diferentes materiais (Ketac™ 100, Vidrion R e Resina Filtek™ Z250), colocados individualmente em 1 ml de saliva artificial. O corpo de prova foi trocado a cada dia por 15 dias e a solução obtida utilizada para a leitura do íon fluoreto.Os resultados microscópicos evidenciaram que a inflamação presente na abertura dos tubos, aos 7 dias, sofreu uma diminuição em área e espessura até os 63 dias, nos 2 materiais e no grupo controle. Comparando a área da reação inflamatória o Ketac™N100 foi diferente estatisticamente do ChemFilR, nos períodos de 7 e 21 dias (p>0,05), com uma área menor para o Ketac™N100. A espessura da reação inflamatória nos períodos de 7 e 21 dias apresentou valores semelhantes entre o Ketac™N100 e ChemFilR (p>0,05). Aos 63 dias, os valores foram estatisticamente diferentes, com um pequeno aumento de espessura para o Ketac™N100. Os valores de tensão de contração de polimerização obtidos seguiram a seguinte ordem crescente: ChemFilR < VitremerMR < Ketac™N100 < CompoglassR F ~ Filtek™Z350 (p>0,05). Quando comparados dois a dois, o ionômero modificado por resina de nanopartículas Ketac™N100 se aproximou mais dos valores da resina Filtek™ Z350 (p>0,05) do que do ionômero de vidro convencional ChemFilR (p<0,05). A sua liberação de flúor ocorreu mais significativamente nos dois primeiros dias, com valores médios 33% menores em comparação ao Vidrion R. Concluímos que o ionômero resinoso nanoparticulado Ketac™N100 é um material que induz uma resposta inflamatória tecidual satisfatória em subcutâneo de camundongos isogênicos. Sua contração de polimerização foi menor do que de a resina Filtek™ Z350 e a liberação de flúor foi um terço menor do que a dos ionômeros convencionais. |