Tolerância cruzada no modelo de inflamação pulmonar alérgica experimental.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Balbino, Bianca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-14032015-090306/
Resumo: A tolerância pode ser considerada um dos pilares da imunologia. Sabe-se que a tolerância a um antígeno pode gerar tolerância a outro antígeno não relacionado, fenômeno conhecido como tolerância cruzada. Neste trabalho caracterizamos a tolerância cruzada utilizando a OVA como tolerógeno e extrato de Blomia tropicalis (Bt) ou Hemocianina de Keyhole limpet (KLH) como alérgenos. Verificamos que é possível reproduzir o fenômeno da tolerância cruzada neste modelo de inflamação alérgica induzida tanto pelo KLH quanto pela Bt, com diminuição do infiltrado inflamatório no pulmão, eosinófilos, IgE total e produção de muco. Ainda, a estratégia de utilizar a tolerância cruzada terapeuticamente, i.é., após a sensibilização com KLH, a indução de tolerância cruzada não foi capaz de prevenir a resposta alérgica. Em conjunto, nossos dados mostram que a tolerância à OVA modifica as respostas alérgicas tanto à Bt quanto ao KLH no modelo de inflamação pulmonar experimental de forma profilática, mas que a tolerância cruzada não é eficiente em animais já sensibilizados.