Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bitencourt, Augusto César D'Avila |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-04102017-094207/
|
Resumo: |
A perspectiva de elaborar planejamentos em áreas de floresta a partir da concepção de serviços ecossistêmicos, principalmente serviços hídricos, expandiu-se em muito pouco tempo, principalmente porque essa estratégia evidencia, claramente, como a perda desse sistema natural por atividades antrópicas pode causar perdas irreparáveis ao próprio bem-estar humano. Trabalhar planejamento ambiental sob esse enfoque exige a adoção de uma forte base teórica sobre serviços hídricos; um modelo que permita comparar paisagens em diferentes condições de uso e conservação de floresta; e clareza sobre o tipo de valoração empregado na identificação dos limites de perdas de floresta, de forma a não comprometer a oferta necessária desses serviços. Este estudo defende que no Cerrado do estado de São Paulo, em seus remanescentes caracterizados como sistemas florestados em áreas savânicas, é possível reconhecer a dependência direta entre quantidades de floresta, de usos humanos e de serviços hídricos em microbacias hidrográficas e, em meio disso, valorar a oferta desses serviços e comparar paisagens. Para fortalecer esse argumento foram selecionadas 10 unidades territoriais no estado de São Paulo com diferentes percentuais de cobertura florestal e campo antrópico. Em cada unidade foram obtidos dados de 13 parâmetros físico-químico-biológicos, que foram hierarquizados pelo algoritmo Random Forest de forma a aferir suas relações com a quantidade de floresta e formular índices de sete serviços ecossistêmicos hídricos. Os parâmetros que se mostraram mais adequados para monitoramento dos serviços hídricos frente aos ganhos de floresta, com grande peso hierárquico na formulação dos índices, foram oxigênio dissolvido, amônio e fósforo total. Os índices obtidos permitiram apontar que para a manutenção de 50% do potencial total dos sete serviços hídricos em paisagens com campos antrópicos são necessários pelo menos 20% de cobertura florestal, mas os melhores ganhos potenciais de serviços ocorreram a partir de 70% |