A política de hedge e o tratamento do risco nas empresas não-financeiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Ricardo Humberto Rocha da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-23082007-120904/
Resumo: O gerenciamento dos riscos e seus impactos na lucratividade das empresas não-financeiras têm sido objeto constante de estudos nos últimos anos. As crises globais ocorridas nos últimos dez anos, conjugadas com a liberalização dos fluxos de capitais, ampliação da base tecnológica e acirramento das disputas comerciais têm obrigado as empresas a conhecerem detalhadamente os fatores de risco associados aos processos de produção, comercialização e divulgação de seus produtos, bem como a influência desses fatores de risco no retorno do investimento e na lucratividade das operações. Elaborar um modelo que permita captar os possíveis efeitos do risco sobre a lucratividade das empresas e, dessa forma, quantificar monetariamente a implementação de estratégias de mitigação e o custo das políticas de hedge, passa a ser um fator de diferenciação, competitividade e sobrevivência. Desde 1994, ocorre grande desenvolvimento de metodologias e modelos que permitem a medição do risco como o modelo value at risk desenvolvido pelo Banco J.P.Morgan, cuja eficiência está relacionada à gestão de riscos em instituições financeiras. Para instituições não-financeiras, outras abordagens são discutidas, testadas e aprimoradas. Para as empresas não-financeiras este trabalho propõe uma modelagem via árvore binomial aditiva que permite a projeção do lucro operacional, a quantificação dos efeitos do risco sobre esse lucro e o custo financeiro das operações de hedge. O modelo desenvolvido será aplicado a um conjunto de empresas escolhidas por representarem setores importantes para a economia brasileira.