Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Dornellas, Ana Paula Siqueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/38/38131/tde-30062016-105418/
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Resumo: |
A subfamília Tegulinae é composta por 44 espécies viventes descritas em seis gêneros. Ocorrem nas águas tropicais e subtropicais do Pacífico Oriental, no Caribe, na costa pacífica da América, na costa atlântica da América do Sul e no leste da Ásia, habitando as regiões entre marés e infralitoral. Os tegulíneos foram definidos taxonomicamente por apresentarem: (i) opérculo com o crescimento da borda curto; (ii) perda da habilidade de depositar carbonato de cálcio no opérculo; (iii) rádula com dente raquidiano sem uma cúspide secundária ou aba para prover uma fixação adicional na fita radular. O posicionamento do táxon dentro de Trochoidea nunca foi bem estabelecido e a posição sistemática dos grupos internos de tegulíneos nunca foi investigada como objetivo primário. O presente trabalho abordado no Capítulo 1 apresenta um estudo morfológico detalhado de alguns representantes de Tegulinae e Trochoidea visando testar a monofilia da subfamília, bem como elucidar o posicionamento filogenético dos gêneros que a compõem e seu posicionamento em Trochoidea. Todos os gêneros, exceto Catallocostoma, foram incluídos. As espécies polimórficas Agathistoma hotessierianum, A. patagonicum e A. viridulum foram compostas em subunidades monomórficas, totalizando o grupo-interno em 23 terminais. O grupo-externo incluiu 24 terminais, com representantes das famílias de Trochoidea, além de uma espécie de Pleurotomarioidea (Perotrochus atlanticus), considerada a raiz. Uma análise cladística foi realizada, com buscas heurísticas com pesos iguais e pesagem diferencial. O resultado da análise demonstrou a monofilia de Tegulinae, grupo-irmão de Prisogaster niger, alocada na família Turbinidae. Os gêneros formaram grupos monofilético, embora Tegula excavata não demonstrasse um posicionamento bem definido nas análises alternativas. As espécies polimórficas não foram consideradas como espécies nominais distintas, pois foi constatado que os caracteres que separam cada espécie em subamostra têm alto grau de plasticidade. Caracteres morfológicos foram testados pela primeira vez em um grupo hierarquicamente baixo em Trochoidea e tiveram valor significativo na definição de linhagens internas. O Capítulo 2 teve como objetivo inserir todos os táxons analisados no Capítulo 1, na análise filogenética de Caenogastropoda de Simone (2011). A análise resultou em Vetigastropoda monofilético. A parafilia de Zeugobranchia foi corroborada com outras hipóteses filogenéticas, bem como a monofilia de Trochoidea. As famílias Calliostomatidae, Trochidae, Turbinidae e Margaritidae não formaram um grupo monofilético. A monofilia de Tegulinae foi corroborada, grupo-irmão do clado Prisogaster niger+, bem como os gêneros Intistoma aureotinctum, Norrisia, Chlorostoma e Agathistoma. |