Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jairo Pinheiro da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-12072019-131237/
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Resumo: |
Introdução: A isquemia cerebral é uma desordem da função cerebral ocasionado pela supressão sanguínea no tecido cerebral sem nenhuma outra causa aparente do que a vascular. Estudos revelam os danos causados pela isquemia cerebral focal repercutem não apenas na região da lesão isquêmica, mas também em outras regiões do encéfalo, dentre elas o cerebelo. O etanol atua diminuindo o tempo de reação do corpo e a resposta reflexa, produzindo até mesmo perda de coordenação motora. Por tempos, estudos tem verificado a ação do etanol no cerebelo. Objetivos: Este trabalho tem por objetivo analisar o córtex cerebelar de ratos submetidos a um modelo experimental de isquemia cerebral focal transitória por oclusão da ACM durante 90 minutos, seguida por reperfusão de 48 horas, associado ou não a modelo de alcoolismo. Material e métodos: Foram utilizados 50 ratos Wistar adultos, subdivididos em 5 grupos experimentais: grupo controle (C): animais submetidos apenas à anestesia; grupo sham (S): animais submetidos à simulação completa do procedimento cirúrgico; grupo isquêmico (I): animais submetidos à isquemia cerebral focal por 90 minutos seguido por reperfusão de 48 horas; grupo alcoolizado (A): animais que receberam diariamente álcool etílico absoluto diluído a 20% em água durante quatro semanas; e, grupo isquêmico e alcoolizado (IA): animais submetidos ao mesmo tratamento do grupo A e que, após quatro semanas foram submetidos à isquemia cerebral focal durante 90 minutos, seguido por reperfusão de 48 horas. As amostras do cerebelo coletadas e realizado a análise de imunohistoquímica da proteína CASPASE-9 e a análise sérica por meio de PCR - RT dos miRNAS miR-21, miR-126 e o miR155. Resultados: A expressão de CASPASE 9 teve maior expressão no grupos I, A e I+A. A análise dos miRNAS, o miR-126 foi maior nos grupos A e I+A, o miR-155 foi maior nos grupos I e I+A. Conclusões: Podemos concluir que a ocorrência de apoptose no córtex cerebelar, mesmo distante do foco isquêmico e ques miRNAs 126 e 155 apresentam correlação com a apoptose celular em ratos isquêmicos e submetidos ao modelo de alcoolismo crônico |