Teor e composição de ácidos graxos de óleos de frutos de palmeiras nativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Meyer, Janaina Morimoto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-28082013-104913/
Resumo: O mundo vem sendo confrontado com a dupla crise de depleção dos combustíveis fósseis e a da degradação ambiental. A busca por novas fontes de energia que substituíssem os derivados do petróleo resultou no combustível alternativo conhecido como biodiesel, que possui propriedades interessantes quando comparadas ao diesel. As sementes de palmeiras possuem potencial para a produção do biodiesel, principalmente ao se considerar a alta porcentagem de óleo nos frutos e o alto rendimento por hectare. Porém, poucos representantes dessa família foram estudados, sendo necessárias mais pesquisas de bioprospecção para ampliar o uso das palmeiras. Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial dos frutos (analisando-se polpa e sementes separadamente) de cinco espécies de Arecaceae: Oenocarpus bacaba, O. bataua, Socratea exorrhiza, provenientes das regiões Norte, e Astrocaryum aculeatissimum e Euterpe edulis, ambas da região Sudeste do Brasil, como fontes de óleo para a produção de biodiesel. Após a extração dos óleos e derivação dos triglicerídeos, os ésteres metílicos de ácidos graxos foram analisados em CG-FID e em CG/EM para identificação. Os farelos desengordurados foram avaliados quanto ao seu uso na alimentação animal. Para isso, foram quantificados: o amido, os açúcares solúveis e as proteínas solúveis. E foi realizada análise hierárquica para constatação ou não de grupos coesos intraespecíficos. Os resultados obtidos na análise dos óleos são bem promissores para o uso de quatro das cinco espécies estudadas. Contudo, aparentemente, os farelos não são indicados para uso com exclusividade na alimentação animal, devido às baixas concentrações dos nutrientes analisados, mas podem ser utilizados como enriquecedores de ração. Quanto à análise hierárquica, somente as amostras A. aculeatissimum formaram um grupo coeso