Dominância, distribuição e diversidade de palmeiras ao longo de gradientes ambientais na Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sousa, Thaise Emilio Lopes de
Orientador(a): Costa, Flávia Regina Capellotto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ecologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12246
http://lattes.cnpq.br/6523487758493731
Resumo: O objetivo desta tese foi estudar os padrões de dominância, diversidade e distribuição de palmeiras na Amazônia. No primeiro capítulo, exploramos os padrões continentais de variação na dominância de palmeiras relacionando a área basal de palmeiras e árvores com propriedades físicas do solo. Neste capitulo, mostramos que a área basal de árvores e palmeiras é limitada pelas condições físicas do solo e que a direção desta relação varia entre os grupos. Quanto maior a resistência dos solos a penetração de raízes, menor a área basal de árvores e maior a de palmeiras. Este mecanismo de partição da floresta por árvores e palmeiras está relacionado com a estrutura da floresta em escala local e com a fisionomia da floresta na escala da bacia. No segundo capitulo, exploramos os padrões regionais de variação da abundância das espécies de palmeiras em relação a gradientes ambientais e seus efeitos sobre os padrões de dominância e composição florística. Neste capítulo, evidenciamos que tanto diferenças sutis, quanto diferenças abruptas na composição florística podem ser causadas por variações na abundância das espécies em resposta a condições ambientais. Mostramos ainda que os padrões de dominância estão relacionados com os padrões de variação florística e sugerimos um possível mecanismo para explicar a ocorrência de dominância em florestas tropicais. No terceiro capítulo, testamos a hipótese de que a segregação de espécies em gradientes ambientais sutis poderia explicar a coexistência de espécies em escala local e regional. Neste capítulo, mostramos que espécies de palmeiras estão segregadas em eixos hidrológicos de saturação e seca do solo, que a afiliação das espécies a nichos hidrológicos é um caractere lábil ao longo da evolução das palmeiras e que a segregação de espécies nestes eixos de nicho