Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Torggler, Sergio Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-28072009-114835/
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Resumo: |
A teoria apresenta o índice q de Tobin como uma ferramenta de alto poder explicativo e elevada utilidade nas decisões de investimento, na medida em que o valor absoluto do q, per si, deve expressar um forte significado para o usuário. A técnica usual de cálculo do q de Tobin, descrita por Chung e Pruitt (1994), prevê utilizar a avaliação da empresa ao preço de mercado no denominador do quociente, valor que é apurado pela soma do valor das ações e das dívidas ao preço do dia. Uma forma alternativa de se calcular o q de Tobin seria possível em tese de ser feita pela substituição da avaliação a mercado por uma avaliação pelo método de fluxo de caixa descontado, pois ambas as técnicas não são excludentes na busca de estimar o valor das empresas. O presente trabalho de dissertação teve a finalidade de avaliar se os métodos de avaliação das empresas seriam equivalentes na determinação do q de Tobin através de teste de correlação entre resultados obtidos pelas duas técnicas. A confirmação da hipótese da igualdade de resultados se daria pela determinação de um R2 elevado. Caso a equivalência dos métodos fosse confirmada, o uso do indicador poderia ser estendido a empresas até mesmo de capital fechado ou para avaliar empresas em condição de baixa eficiência de mercado. Os testes de correlação foram feitos entre valores de q de Tobin apurado pelas duas técnicas. Uma série de dados foi gerada pelo método de Chung e Pruitt (1994) foi comparada com nove séries de dados apuradas por variantes da técnica de fluxo de caixa descontado, correspondente a combinação de três valores de fluxo inicial (NOPAT, FCO e FOCF) por três formas de se projetar os fluxos futuros (sem crescimento, crescentes com o PIB e crescentes pela tendência apurada com os dados contábeis). As séries também foram analisadas por triênios e por liquidez dos papeis das empresas. Os resultados apurados indicam que os métodos não são equivalentes, pois na maioria dos casos o R2 foi muito baixo, inferior a 0,15. Surgiram valores divergentes entre grupos de empresas com maior e menor liquidez, fato que merece ser analisado com mais atenção oportunamente, pois podem indicar um diferencial de uso das informações contábeis na avaliação das empresas. |