Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Percino, Eziel Belaparte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-04082017-125535/
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Resumo: |
A complicação deleuze-proustiana é um horizonte de incidência e emergência de ideias sobre a questão do pensamento. A fim de fazer jus a este horizonte, a presente tese examina as duas partes do livro Proust et les signes, animada tanto pelo que nele incide, reconstituindo e discutindo as suas formulações conceituais, quanto pelo que dele emerge, combinando a fotografia da explicação com o cinema da experiência, duas noções que, disparadas e fomentadas pela complicação, orientam aqui o próprio ato de examinar: ideia foto-cinema. É que, em qualquer instância, pensar não é apenas compactar exposições lineares e estáticas: além de surgir disparado e fomentado pelos signos emitidos por um objeto, o pensamento se desenha na dupla face da fixação e do movimento. Quando a tarefa ordinária, que remete apenas a um emaranhado de escolhas habituais e quebradiças, expõe-se à imprevisibilidade de um encontro extraordinário, os disparadores e fomentadores, que não são o objeto, mas os seus signos, não produzem outra coisa senão um sentimento de obrigação, a necessidade de um trabalho do pensamento; tudo aí se desdobra num exercício que tanto tematiza o outro quanto se torna ele mesmo uma verdadeira prática, um funcionamento: tríplice fronteira, jazz, lentidão e excesso. A questão, pois, nunca é a de estritamente inventariar o que é, afinal, Deleuze com Proust, dominando-o com arcadas mãos, mas a de assumi-lo como um território íntimo de signos, propício para uma espécie de cultivo livre que se faz desigualmente sobre e com ele, dinâmica funcional invariavelmente desejada e perseguida. |