Uso local de bifosfonato na reparação alveolar após exodontia: uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rech, Bruna de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23154/tde-25082021-161453/
Resumo: A extração dentária é um processo corriqueiro nos consultórios odontológicos e logo após sua realização inicia-se o processo fisiológico de remodelação óssea e reparo tecidual que tem como principal consequência a reabsorção óssea do rebordo alveolar. Para reduzir essa reabsorção óssea após extrações, sem interferir no tempo de cicatrização, alguns estudos vêm utilizando fármacos que atuam nesse processo de remodelação, como os bifosfonatos. Com base nisso, o objetivo do presente trabalho foi executar uma revisão sistemática da literatura, respondendo à pergunta focada: Qual é o efeito do uso local de bifosfonato na preservação da crista óssea alveolar após exodontia? Esta revisão sistemática seguiu a lista de verificação do PRISMA e foi registrada no PROSPERO sob o número CRD42020169771. Uma meticulosa estratégia de busca foi realizada nas bases de dados PubMed®, LILACS, Web of Science, Scopus e Cochrane, além de uma busca adicional na literatura cinzenta. Um total de 450 estudos foram selecionados e submetidos aos critérios de elegibilidade. Após a exclusão de trabalhos de revisão, cartas, opiniões pessoais, capítulos de livro, relatos de caso, resumos de congressos, meta-análises; estudos nos quais os pacientes apresentassem algum problema ósseo prévio, ou tomassem alguma medicação que alterasse o metabolismo ósseo como bifosfonato - restaram seis artigos. Os estudos selecionados foram realizados in vivo (seres humanos, cachorros e miniporcos), com amostras variando de 2 a 20 participantes. Todos os estudos em animais utilizaram pamidronato como bifosfonato de escolha para o grupo teste, o estudo em seres humanos utilizou alendronato. Apesar das limitações dos estudos, observou-se que todos apresentaram um resultado positivo quanto a utilização do bifosfonato para preservação das dimensões alveolares pós-exodontia.