"Alendronato na prevenção da perda dentária em mulheres após a menopausa: revisão sistemática de ensaios controlados aleatorizados"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Valéria Gondim da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-22052006-151734/
Resumo: O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar a efetividade da terapia de alendronato (bifosfonatos) na prevenção da perda dentária em mulheres após a menopausa. A estratégia de pesquisa desenvolvida foi adaptada para nove bases de dados para ensaios clínicos controlados aleatorizados com pelo menos seis meses de duração. Foi associada a esta pesquisa uma busca em literatura cinzenta (gray literature). Além disso, entramos em contato com especialistas da área e companhias que fabricam alendronato, com a finalidade de obtermos outros estudos, materiais não publicados ou para esclarecer dados duvidosos. Os desfechos avaliados incluíram: perda dentária, mudanças no nível clínico de inserção, densidade mineral óssea dos maxilares, profundidade de sondagem e nível da crista óssea interproximal em radiografias periapicais. Foi realizada, em duplicata, a avaliação da qualidade metodológica e a extração de dados dos estudos selecionados. Não foi possível incluir ensaios clínicos nesta revisão. Entretanto, nós decidimos descrever resumidamente os dados de apenas um estudo relevante, mas com baixo poder de validade. Esta revisão, baseada em apenas um ensaio, com baixo poder de evidência, verificou que não houve diferença na perda dentária, em mulheres após a menopausa, que foram tratadas com alendronato. Além disso, não há evidências clínicas importantes para a utilização do alendronato como coadjuvante no tratamento periodontal.