Quem faz a luta somos nós!: a trajetória de Ana Maria do Carmo Silva (Ana Dias) e os Clubes de Mães da Zona Sul no enfrentamento à Ditadura Militar Brasileira (1964-1985)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Cristiane Paiva da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-05122024-161612/
Resumo: A Ditadura Militar Brasileira (1964-1985) marcou profundamente a sociedade com torturas e violações dos direitos humanos, bem como foi responsável pelo aprofundamento das desigualdades sociais no seio da classe trabalhadora. As medidas econômicas implementadas nesse período ampliaram o fosso entre aqueles que puderam desfrutar do \"Milagre Econômico\" e os que estiveram à margem desse horizonte. Ao longo de 21 anos de efetivo exercício, esse Regime de Exceção foi questionado por vários setores da sociedade, dentre eles os Clubes de Mães da Zona Sul de São Paulo que nos anos 1970 compuseram uma luta ampla com o Movimento de Custo de Vida pela redemocratização e ampliação de direitos das classes trabalhadoras. Nesse sentido, esse trabalho tem como objetivo reconhecer a luta/presença das mulheres negras no enfrentamento ao Regime Militar. Relacionados a isso, a) compreender como através da história de vida de Ana Maria do Carmo Silva (Ana Dias) podemos entender os acontecimentos ocorridos durante a Ditadura Militar à luz do relato de uma mulher negra e periférica; b) conhecer as influências políticas, intelectuais e de outros movimentos na luta contra a Ditadura Militar; e c) mapear o processo de formação dos movimentos sociais das periferias de São Paulo