Análise da deformação gerada nos intermediários e na região óssea peri-implantar sob diferentes condições de carga em prótese parcial fixa parafusada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Costa, Max Doria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-03022016-100412/
Resumo: O sucesso a longo prazo dos implantes tem como fatores críticos a incidência e a transferência de estresses mecânicos sobre a prótese, intermediários, implantes e destes para o tecido ósseo adjacente, devendo cada parte deste sistema ser submetido somente a forças às quais estão aptos a receber. A proposta deste trabalho foi avaliar a deformação gerada nos intermediários e na região óssea peri-implantar diante da aplicação de cargas funcionais e parafuncionais em prótese parcial fixa de três elementos parafusadas sobre dois implantes. Para este trabalho, foi utilizado um modelo experimental homogêneo à base de poliuretano, simulando o tecido ósseo, com dois implantes do tipo hexágono externo paralelos que receberam intermediários do tipo multi-unit. Na superfície de cada intermediário foram instalados três sensores (strain gauges), capazes de medir a microdeformação dispostos de maneira eqüidistante entre si. Na região óssea simulada, foram instalados quatro sensores para cada implante, posicionados nas faces mesial, distal, vestibular e lingual. A aplicação da carga estática de 300N foi realizada em uma máquina de ensaios universais. As leituras foram realizadas em quatorze momentos para todos os corpos de prova, variando o direcionamento da carga (axial e inclinada à 30 graus) e simulando ainda sete diferentes pontos de aplicação de carga (1- pilar mesial, 2 - pôntico, 3- pilar distal, 4- simultaneamente no pilar mesial, pontico e pilar distal, 5- no pilar mesial e distal, sem contato no pôntico, 6- no pilar mesial e no pôntico, 7- no pilar distal e no pôntico). Os resultados mostraram que a direção da carga interferiu na magnitude e distribuição da microdeformação, de forma que, no osso simulado, os valores encontrados na carga axial se encontraram dentro da tolerância fisiológica independente do local de aplicação de carga. Observou-se uma distribuição mais uniforme quando a carga foi aplicada simultaneamente nos pilres mesial, pôntico e pilar distal. Por outro lado, valores de microdeformação acima do limite de tolerância foram observados para a carga inclinada e nesta situação o local de aplicação teve influência na microdeformação, com valores extremamente elevados e sem uniformidade na distribuição, devendo o carregamento oblíquo ser evitado.