Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Costa, Max Dória |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-27072011-091402/
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Resumo: |
A adaptação passiva e estabilidade têm se tornado os dois pré-requisitos de maior importância na escolha dos materiais e técnicas de confecção em prótese implantossuportada. A proposta deste trabalho foi avaliar, com auxílio dos strain gauges ou extensômetros lineares elétricos, a deformação média ocorrida nos intermediários e na região peri-implantar mediante a instalação da infraestrutura parafusada durante sete etapas de confecção da prótese parcial fixa. Para a investigação, foi utilizado um modelo experimental homogêneo à base de poliuretano com dois implantes hexágono externo paralelos entre si. Sobre os implantes foram acoplados pilares Multi-unit de 5 mm de altura que receberam na sua superfície três strain gauges dispostos de maneira eqüidistante entre si. Também foram colados na superfície superior do bloco experimental quatro strain gauges para cada implante, posicionados nas faces mesial, distal, vestibular e lingual visando medir as tensões nestas áreas. Os testes foram realizados parafusando os corpos de prova sobre os intermediários utilizando-se para isto um dispositivo eletrônico de torque com força máxima de 10 Ncm. As leituras foram realizadas em sete momentos, obtendo os valores médios de deformação no poliuretano e no intermediário respectivamente: 1) cilindros de cobalto-cromo pré-fabricados usinados como grupo controle (36,4µε e 87,5µε), 2) infraestrutura sobrefundida em monobloco com liga de níquel-cobalto-cromo (340,3µε e 131,4µε), 3) em seguida seccionada com espaço livre para solda (43,2µε e 66,6µε), 4) seccionada com espaço para solda preenchida com resina acrílica quimicamente ativada (Duralay) (74µε e 86,8µε), 5) seccionada e soldada (280µε e 146,2µε), 6) soldada com aplicação de cerâmica (288,7µε e 151,1µε) e 7) finalizada com aplicação do glaze, acabamento e polimento (359,9µε e 197,8µε). Estes resultados mostraram um aumento crescente da deformação média tanto nos intermediários como no poliuretano durante todas as etapas de confecção, com excessão da fundição em monobloco que atingiu altos valores, próximos da prótese finalizada. Desta forma, o procedimento de soldagem diminuiu os níveis de derformação, enquanto a aplicação da cobertura cerâmica, glaze, acabamento e polimento, aumentaram as deformações. |