Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Dias, Erica Fernanda Lavezzo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-09042018-094359/
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Resumo: |
O implante coclear pode promover meios para que a criança surda com traços autísticos possa construir relações comunicativas e emocionais e deste modo possibilitar melhor interação social e emocional. Objetivo: comparar a escala de avaliação de traços autístico (ATA), antes e após o implante coclear em crianças surdas com traços autísticos. Metodologia: Foram incluídas na amostra crianças acima de 3 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de perda auditiva neurossensorial bilateral de grau severo a profundo em período pré-lingual, com indicação de implante coclear e traços autísticos (23 pontos ou mais na escala ATA). A aplicação da escala foi realizada em dois momentos: no período antes da adaptação do implante coclear e após um ano de uso do implante coclear. O grupo controle foi formado por crianças com transtorno do espectro autista (TEA) cujos pais responderam a um questionário no momento inicial da pesquisa e um ano após. Outro grupo, foi composto por crianças surdas em avaliação no ambulatório de implante coclear, a aplicação da escala ATA foi em momento único. Os pacientes do grupo controle composto por crianças TEA e o grupo caso crianças surdas com traços autísticos, passaram por uma aplicação do teste não verbal de Inteligência SON-R 2½-7[a]. Os critérios de exclusão estabelecidos foram crianças com paralisia cerebral, doenças neurológicas, síndromes genéticas diagnosticadas ou em investigação. Resultados: Indivíduos com deficiência auditiva apresentam pontuação baixa, fora do corte para TEA. Deficientes auditivos com traços autísticos pontuam 37 antes e 34 após um ano de IC não apresentam significância estatística. Conclusão: Os achados na conclusão não demonstram diferença estatística na avaliação pré e pós implante coclear, porém houve mudanças nos aspectos: uso de forma efetiva do implante coclear;atenção, imitação ao outro, olhar como tentativa de estabelecer diálogo, melhor relacionamento com o outro não vinculado a um diálogo propriamente dito, mostraram a necessidade daquilo que se deseja e melhora interação familiar, foi algo observado em todos os indivíduos do estudo |