Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Yamamoto, Leandro de Resende |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-10042023-091640/
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Resumo: |
O número de asmáticos com mais de 65 anos de idade vem crescendo no mundo todo, porém ainda há poucos estudos clínicos relacionados à asma nessa faixa etária. Assim, este estudo tem como objetivo avaliar se há diferenças em características gerais e clínicas, funcionais pulmonares, inflamatórias e em prevalência de atopia entre dois grupos de idosos: um grupo com asma de longa duração (ALD) e outro com asma de início tardio (AInT). Para esse fim, realizamos um estudo transversal observacional com 82 idosos: 46 com ALD (início da asma antes dos 40 anos de idade) e 36 com AInT (início da asma aos 40 anos de idade ou após), registrando-se tratamento da asma e comorbidades; além de triagem de comprometimento cognitivo (Mini exame do estado mental - MMEM), avaliação do controle clínico da asma (Asthma control questionnaire 7 - ACQ7), técnica inalatória (listas de verificação padronizadas), adesão ao tratamento farmacológico da asma (Morisky Medication Adherence Scale-8 - MMAS-8), espirometria, pico de fluxo inspiratório, escarro induzido, prick test e contagem de eosinófilos em sangue periférico. Como resultados, observamos que ambos os grupos apresentaram bom controle clínico da asma (ACQ7: 1,20 ± 0,74 (ALD) x 1,11 ± 0,89 (AInT); p=0,67). O grupo ALD apresentou obstrução mais grave ao fluxo aéreo (VEF1 (% previsto): 62,04 ± 19,50 x 77,15 ± 18,74, p< 0,01), maior prevalência de prick test positivos (65,6% x 18,8%, p=0,001) e menor proporção de eosinófilos em sangue periférico (2,54% ± 2,17 x 3,92% ± 3,24, p=0,03). Não houve diferença na contagem de células e nos perfis inflamatórios do escarro induzido entre os grupos. Triagem positiva para déficit cognitivo, uso incorreto de dispositivos inalatórios e baixa adesão ao tratamento farmacológico da asma foram observados em grande número de indivíduos. Concluímos que a asma em idosos apresenta peculiaridades que podem fugir ao que é aceito genericamente para não-idosos. |