Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Britto, Murilo Carlos Amorim |
Orientador(a): |
Alves, João Guilherme Bezerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4398
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Resumo: |
Cenário: a asma é um problema epidemiológico mundial, seja pela alta prevalência com ten-dência crescente, seja pela morbidade que determina, além dos altos custos de tratamento. Estudos de prevalência e de comparação de prevalências ao longo do tempo são importantes para planejamento em saúde e são escassos no nordeste do Brasil. Método: em um estudo de corte transversal em 1994-95 e 2002, estudou-se uma amostra probabilística de escolares de 13 e 14 anos em Recife, como parte do estudo multicêntrico: International Study of Asthma and Allergies in Childhood ISAAC , através de questionário escrito. Foram incluídos 3086 e 2774 alunos no primeiro e segundo inquéritos, respectivamente. Resultados: o percentual de retorno dos questionários foi de 97,6 por cento no primeiro inquérito e 100 por cento no segundo. Em 1994-95 e 2002 as prevalências foram, respectivamente: cumulativa de asma refe-rida 21,0 por cento e 18,2 por cento; cumulativa de sibilância 39,0 por cento e 38,0 por cento; anual de sibilância 19,7 por cento e 19,4 por cento; anual de tosse equivalente de asma 31,0 por cento e 38,0 por cento; anual de sibilância desencadeada por exercício 20,6 por cento e 23,8 por cento. A prevalência anual de crises, estratificada em 1 a três crises, quatro a 12 crises e mais de 12 crises foi: 16,3 por cento, 2,7 por cento e 1 por cento no primeiro inquérito e 15,2 por cento , 1,2 por cento e 0,4 por cento em 2002. A prevalência anual de crises que comprometeram o sono foi, respectivamente: 13,0 por cento e 10,3 por cento; a prevalência de crises com prejuízo da fala foi: 4,8 por cento e 4,1 por cento. Níveis mais elevados de instrução materna estiveram significativamente associados a maior prevalência cumulativa de asma referida, maior prevalência cumulativa de sibilância, e maior prevalência anual de sibilância, em ambos os períodos. Observou-se associação significativa, em 1994-95, porém não em 2002, entre maior instrução materna e mais de quatro crises de sibilância no último ano. Não houve associação entre grau de instrução materna e prevalência anual de crises que prejudicaram o sono, nem com crises que prejudicaram a fala nos dois períodos. Conclusões: a asma tem prevalência elevada em escolares adolescentes de Recife, bem como suas variantes tosse noturna e asma induzida por exercício, e suas formas mais graves. Também está associada a níveis mais elevados de instrução materna. |