Análise da estrutura da paisagem e fitofisionomias do Parque Estadual dos Pirineus, Góias, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Bosquetti, Lorrayne de Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-25112008-103815/
Resumo: Remanescentes vegetais ocorrem desde o extremo norte até o extremo sul do Estado de Goiás existindo a necessidade de informações básicas sobre a florística dessas comunidades. O Parque Estadual dos Pireneus situa-se nos municípios de Pirenópolis, Corumbá de Goiás e Cocalzinho de Goiás e está dentro das áreas prioritárias para conservação e uso sustentável da biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. Apesar dos vários níveis de inter-relação e sobreposição a outras áreas do entorno, a área do Parque apresenta características físicovegetacionais próprias e particularidades no seu processo de degradação e de fragmentação. Neste contexto, os remanescentes vegetais, assumem importante papel na manutenção da diversidade restante, por isso, objetivamos fazer o mapeamento das fitofisionomias do Parque e estudos florísticos complementares de campos rupestres nele existentes. Assim, este trabalho foi realizado trazendo a perspectiva do uso destes conhecimentos na definição teórica, prática e metodológica da conservação, restauração e manejo destes remanescentes. A caracterização da estrutura da paisagem foi obtida por meio de técnicas de sensoriamento remoto orientadas pelas coletas mensais de material botânico em áreas representativas das unidades fitofisionômicas identificadas nas imagens orbitais, elaborando-se o mapa destas unidades. O estudo florístico das formações rupestres foi conduzido em áreas escolhidas de acordo com as imagens obtidas. Foram utilizados os parâmetros usuais de florística, com objetivo de, futuramente, analisar estes fragmentos de vegetação de toda a Serra que apresentam restrições ambientais. Pesquisas identificadoras das peculiaridades das espécies vegetais do Parque, como as raras, as endêmicas, dentre outras, foram especuladas para que possam contribuir na recuperação destas formações e servir como indicadores para avaliação e monitoramento dessas áreas remanescentes. As variações fitofisionômicas do Cerrado foram classificadas segundo o sistema de vegetações de Fernandes e, dentro do Parque, encontramos quatro ecossistemas: cerradão (8,0%), cerrado (25,7%), campo (41,0%) e manchas vegetacionais (veredas e florestas de galeria) (18,7%). Dentre os quais foram mapeadas onze fitofisionomias e suas áreas relictuais, juntamente com algumas áreas degradadas (6,5%). Adicionalmente, a população local também foi abordada e entrevistada para obter seu conceito de paisagem e meio ambiente, concomitantemente, verificando os problemas sociais da área e desenvolvendo neles a idéia da conservação dos recursos naturais e do Parque.