Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Abumusse, Luciene Vaccaro de Morais |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-07052009-134731/
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Resumo: |
O Transtorno de Ansiedade Social (TAS) caracteriza-se pelo medo acentuado e persistente de situações sociais ou de desempenho, mostrando-se associado a prejuízos funcionais . Objetiva-se avaliar a associação do TAS a prejuízos funcionais nas atividades cotidianas, por meio da validação de duas escalas de auto e de hetero-avaliação, aplicadas a universitários brasileiros. Realizou-se dois estudos, um de comparação entre grupos TAS e Não TAS e outro de estudos de casos. Procedeu-se à tradução e adaptação da Escala de Liebowitz para auto-avaliação dos prejuízos funcionais (ELAPF) e da Escala de Liebowitz para hetero-avaliação dos prejuízos funcionais (ELHPF). Participaram do estudo de comparação entre grupos 173 universitários (TAS = 84 e Não TAS = 89), de ambos os sexos, com idade entre 17 e 35 anos. Procedeu-se a aplicação da Entrevista clínica semi-estruturada para o DSM-IV, para a confirmação diagnóstica e dos instrumentos: ELAPF, ELHPF, Questionário de Saúde Geral -12 (QSG-12), Inventário de Fobia Social (SPIN). Para os estudos de casos, selecionou-se três participantes do grupo TAS e procedeu-se a uma entrevista semi-estruturada sobre o impacto do transtorno nas atividades cotidianas, nos relacionamentos e na saúde geral. Os dados das escalas foram codificados e os grupos comparados por teste estatísticos não paramétricos (p 0,05) e para os estudos de casos foram integrados e analisados qualitativamente os dados das escalas e da entrevista,. Os grupos não apresentaram diferenças significativas quanto as variáveis demográficas. O grupo TAS apresentou no QSG-12 mais dificuldades quanto ao bem estar geral, e na ELAPF e na ELHPF apresentou, com significância estatística, mais dificuldades nas últimas semanas e no curso da vida. Observou-se para o grupo TAS: a) para a ELHPF, consistência interna de 0,68 no curso da vida e 0,67 nas duas últimas semanas, o coeficiente de correlação Kappa entre os avaliadores, variou de 0,75 a 0,93, caracterizando nível de concordância satisfatória e na análise dos componentes principais extrairam-se dois fatores para os dois parâmetros temporais; a validade concorrente realizada com o SPIN, mostrou valores que variaram entre 0,11 e 0,33 para o parâmetro no curso da vida e 0,17 a 0,39 nas duas últimas semanas, e b) para a ELAPF, a consistência interna foi de 0,85 para o parâmetro no curso da vida e 0,83 nas duas últimas semanas e na análise dos componentes principais extrairam-se três fatores, para o parâmetro temporal no curso da vida e dois fatores no parâmetro nas duas últimas semanas; a validade concorrente realizada em relação ao SPIN, mostrou valores no curso da vida de -0,14 a 0,25 e nas duas últimas semanas, a correlação variou de 0 a 0,38. Os estudos de casos evidenciaram que os prejuízos funcionais associados ao TAS têm impacto negativo para os relacionamentos, as atividades cotidianas, o bem estar e a percepção de saúde. As escalas , mostraram-se válidas para a avaliação dos prejuízos funcionais associados ao TAS, o que contribui para as práticas de saúde mental, em especial as de terapia ocupacional, que tem como foco as intervenções voltadas para a vida cotidiana. |