Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Antunes, Juliana Hernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-25072014-173318/
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Resumo: |
A partir do desencantamento do mundo natural, no século XVI, ocorrem alterações na relação ambiente e sociedade, possibilitando a poluição e depredação do meio para o acumulo de capital. E desde então, o modelo de desenvolvimento, amplamente difundido nas áreas rurais, vem promovendo a degradação ambiental e fragmentação florestal. Esta, por sua vez, está diretamente relacionada com a tomada de decisão dos moradores das áreas rurais, em suas práticas, sendo esta condicionada ao sistema cultural vigente. A hipótese testada foi de que quanto maior é a relação dos moradores das propriedades rurais com o mercado e a vida urbana, menor é a conservação dos fragmentos florestais e o objetivo deste estudo foi avaliar a relação existente entre as práticas dos moradores rurais do município de Jacareí e a presença dos fragmentos. Pretendeu-se também identificar quais práticas seriam compatíveis com os pressupostos de sustentabilidade, em suas diferentes dimensões, numa realidade concreta, de tal modo que tal análise pudesse contribuir como subsídios para propostas de políticas públicas voltadas para esse enfoque. Realizou-se um estudo de caso da área rural de Jacareí onde foram selecionadas 6 propriedades rurais localizadas em 10 estradas principais do município, totalizando uma amostra de 60 unidades. A escolha das propriedades foi aleatória, sendo realizada entrevista semi-estruturada e observação in loco dos fragmentos e quintais florestais. Identificou-se que existem práticas que podem contribuir para a não conservação e ou/preença dos fragmentos florestais, principalmente naquelas propriedades relacionadas com o mercado, com monocultivo e também aquelas de lazer. Observou-se também que existem também diferentes culturas e práticas que contribuem com a conservação dos atributos naturais e dos fragmentos florestais, como os policultivos e os sistemas agroflorestais, alem da agricultura familiar, que estão inseridas em uma perspectiva ambiental da sustentabilidade. Foi possível estabelecer que as estratégias para alcançá-la implicam na ampliação e valorização da agricultura familiar e dos sistemas agroflorestais ali existentes. Estas estratégias constituem-se o ponto de partida para o planejamento de políticas públicas voltadas ao meio rural sendo necessário também considerar os aspectos que privilegiam as outras dimensões da sustentabilidade, além da ecológica. |