Floresta urbana: microclimas e conforto térmico em fragmentos do cerrado e da floresta estacional semidecidual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Luiz Fernando Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/236208
Resumo: RESUMO As floresta urbanas podem contribuir para a criação de espaços mais agradáveis ao convívio humano e constituir espaços de resiliência frente ao sobreaquecimento urbano, intensificado pelas mudanças do clima. Nesse contexto, este trabalho visa identificar os microclimas e as condições de conforto térmico em uma floresta urbana, constituída por fragmentos do Cerrado e da Floresta Estacional Semidecidual, com o objetivo de verificar se existem diferenças significativas entre os dois fragmentos e também entre eles e local externo a floresta (dados do Centro de Meteorologia de Bauru – IPMet). Para isso, a pesquisa foi conduzida no percurso da trilha do Jardim Botânico de Bauru-SP, que possui fragmentos com esses dois tipos de mata, através do monitoramento das variáveis temperatura do ar, temperatura de globo (necessário ao cálculo do índice PET- Temperatura Fisiológica Equivalente), velocidade do ar e umidade relativa do ar, além do levantamento do Fator de Visão do Céu (FVC). Nas condições de tempo “quente e úmido”, a floresta urbana contribuiu para redução máxima de até 2,8 °C na temperatura do ar e aumento de 17,5 % de umidade relativa do ar em relação ao IPMet, com redução microclimática média de 0,5 e 1,8 °C nos fragmentos do Cerrado e Floresta Estacional Semidecidua, respectivamente; diferenças entre os valores máximo do índice PET de até 1,5 °C entre os fragmentos (25,2 – 32,5 °C no Cerrado e 25,5 – 31 °C na Floresta Estacional). No período “quente e seco”, a floresta urbana contribuiu para uma redução máxima de até 1,2 °C na temperatura do ar e aumento de 13,2 % de umidade relativa do ar em relação ao IPMet, com redução das temperaturas média de 0,9 e 1,5 °C nos fragmentos do Cerrado e Floresta Estacional Semidecidua, respectivamente; diferenças entre os valores máximo do índice PET de até 3,8 °C entre os fragmentos (21,1 – 35,7 °C no Cerrado e 21,4 – 32,3 °C na Floresta Estacional). O Tratamento estatístico dos dados evidenciou diferenças significativas entre todos os locais avaliados no período quente e úmido. No entanto, no período quente e seco, as diferenças foram entre os dois fragmentos de mata e apenas entre a Floresta Estacional Semidecidual e o IPMet. Palavras-chaves: Microclimas urbanos, Conforto térmico, fragmentos florestais.