Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Gislon, Itamar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220207-233426/
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Resumo: |
Em experimento conduzido em casa de vegetação, em Nova Odessa - São Paulo, Brasil, localizada a 22° 42' latitude sul, 47° 28' longitude Oeste, 500m de altitude, avaliou-se Hemarthria altissima (Poir.) Stapf & Hubb. cultivar PI-364863 (EMPASC- 302), em um Latossolo Vermelho Escuro, sob seis doses de fósforo: 0; 43,65; 87,30; 147,60; 261,90 e 349,20 kg P ha-1. A correção de acidez do solo foi feita utilizando-se CaO e MgO em quantidades para elevar a saturação por bases para 50%, em incubação por 49 dias. Fez-se uma adubação básica com N, K, S, B, Cu e Zn. A unidade experimental foi um vaso contendo 3,9 kg de solo com 5 mudas de hemártria, plantadas em 29 de setembro de 1995. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com seis doses e cinco repetições, perfazendo 30 vasos, distribuídos aleatoriamente em duas bancadas de madeira. No primeiro corte, realizado em 24 de novembro de 1995, as plantas foram separadas em lâminas foliares (LF) e hastes (colmos + bainhas das folhas) (CB). No segundo corte, em 22 de dezembro de 1995, as raízes também foram colhidas. As amostras foram colocadas em estufa para secar por 48 horas a 65°C, pesadas, moídas e enviadas ao laboratório para análises químicas. As variáveis produção de matéria seca, perfilhamento e composição mineral foram submetidas a análise da variância com teste F, decomposta por regressão polinomial até segundo grau, quando significativa. As doses de fósforo provocaram respostas com efeito significativo ao nível de 1% de significância (P < 0,01) para as variáveis teores de fósforo na matéria seca das lâminas foliares (PLF) cortes 1 e 2 e dos colmos e bainhas foliares (PCB) cortes 1 e 2, no teor de fósforo na matéria seca da parte aérea (PPA) cortes 1 e 2, no fósforo acumulado na matéria seca da parte aérea (PAC) cortes 1 e 2, na produção de matéria seca da parte aérea (MS) cortes 1 e 2, na matéria seca das lâminas em relação à das hastes (L/H) corte 1, no número de perfilhos (NP) cortes 1 e 2 e na produção de matéria seca das raízes (MSR). Foi observada correlação positiva e significativa (P < 0,01) do teor de fósforo nas lâminas foliares (PLF) e positiva e significativa (P < 0,05) do teor de fósforo da matéria seca da parte aérea (PPA) com o número de perfilhos (NP) nos dois cortes. Os níveis críticos de fósforo de 2,18 e 2,00 g kg-1 na matéria seca das lâminas foliares (PLF), de 1,58 e 1,05 g kg-1 na matéria seca dos colmos e bainhas (PCB) e de 1,94 e 1,30 g kg-1 na matéria seca da parte aérea (PPA), foram obtidos com 90% da produção máxima para o primeiro e segundo cortes, respectivamente. Estes valores coincidiram com a dose de 210,93 e de 176,79 kg P ha-1, que foram 33,16% e 34,28% menores que as doses de fósforo necessárias para o crescimento máximo, de 315,60 e 269,00 kg P ha-1 para o primeiro e segundo cortes respectivamente, para apenas 10% de redução na produção de matéria seca. Foi observada correlação positiva e significativa (P < 0,01) pelo teste t, entre o teor de fósforo nas lâminas foliares (PLF) e a produção de matéria seca da parte aérea (MS) no primeiro corte, de forma que o teor de fósforo determinado na matéria seca das lâminas foliares deve ser utilizado para diagnóstico nutricional de fósforo na fase de estabelecimento da hemártria. |