Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Roldan, Dinalva Derenzo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-09092019-164932/
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Resumo: |
A pesquisa lança uma reflexão sobre a construção do conceito de Unidade de Vizinhança por Clarence Perry (1872 - 1944), em estreita relação com a noção de comunidade desenvolvida pela Escola de Chicago de sociologia. Explora também a circulação deste conceito através das redes profissionais e publicações do período analisando as apropriação da Unidade de Vizinhança nos discursos e nas práticas de arquitetos atuantes na América Latina no segundo pós-guerra através de suas trajetórias, produção intelectual e planos urbanos. O foco recai nos movimentos de circulação, recepção deste conceito e suas apropriações nos planos urbanos e projetos concebidos por Josep Lluís Sert (1902-1983) na Colômbia, Carlos Raúl Villanueva (1900-1975) na Venezuela e Affonso Eduardo Reidy (1909-1964) no Brasil entre os anos 1945 e 1958. Momento em que a América Latina passa a ser alvo de olhares de arquitetos e críticos de arquitetura e urbanismo modernos, vistos ora como desvios dos preceitos modernistas, ora como singularidades inovadoras. Contudo, é o momento em que a América Latina é sobretudo um espaço de circulação de profissionais estrangeiros, sejam como consultores, migrantes que se estabelecem, viajantes etc, que intensificam os contatos e trocas culturais. O trabalho localiza o debate teórico e conceitual que embasa as proposições urbanísticas acerca do conceito de Unidade de Vizinhança, seu deslocamento do campo sociológico para o urbanístico e sua formalização diante da relevância que o tema assume no debate urbanístico no segundo pós-guerra. |