[en] N THE HEART OF THE CITY: MEMORY, POETRY, ARCHITECTURE AND THE NARRATIVES ABOUT THE PARQUE DO FLAMENGO – (1950 – 1960)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVIA ILG BYINGTON
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36364&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36364&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36364
Resumo: [pt] O trabalho analisa relatos de memória, escritos poéticos e discursos urbanísticos sobre o Parque do Flamengo, construído no Rio de Janeiro entre os anos 1950 e 1960, para compreender o papel da imaginação e da linguagem em sua criação como artefato cultural na história da cidade. A implementação do plano urbanístico iniciada nos anos 1950 foi reelaborada na década de 1960, durante o Governo de Carlos Lacerda pelo Grupo de Trabalho, equipe multidisciplinar coordenada por Lota Macedo Soares e tendo à frente o arquiteto Affonso Eduardo Reidy e o paisagista Roberto Burle Marx. O jardim modernista carioca por eles projetado – obra paisagística e arquitetônica desdobrada em ambiente edificado, suas imagens e os discursos produzidos sobre ele – ganha significado na tese como forma cultural que articulou interpretações conflitantes da história expressas na cidade; que relacionou motivos míticos e históricos do jardim e da paisagem com métodos paisagísticos modernos; e que interconectou memórias e projeções de uma cidade imaginada. Entre os registros dessa obra coletiva, destaca-se a poesia de Elizabeth Bishop que recria as paisagens locais em novas imagens. Imaginar a cidade é ato poético, político e ético de seus habitantes, sempre um intercâmbio entre a dimensão subjetiva e a dimensão social. É a forma moderna de habitá-la: construí-la como cidade metafórica que conecta a experiência fugaz, fragmentária e conflituosa da vida metropolitana a alternativas possíveis de como as coisas poderiam ser.