Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Bonato, Ana Lídia Variani |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20231122-093353/
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Resumo: |
Esta tese é composta por dois trabalhos. O objetivo do primeiro foi investigar o potencial de medidas de distâncias genéticas obtidas a partir de marcadores moleculares AFLP (AFD) e do coeficiente de parentesco (DG) na predição da variabilidade genética de populações segregantes de soja. A distância genética entre as seis combinações possíveis entre quatro genótipos foi baseada em 165 polimorfismos, obtidos com 21 combinações de primers EcoRI/Msel. A variância genética aditiva foi estimada para sete caracteres avaliados em quatro épocas de semeadura (setembro, outubro, novembro e dezembro) em quatro anos. Os resultados mostraram correlação negativa entre os coeficientes AFD e DG. A correlação entre a variância genética aditiva de produção de grãos e a distância genética (AFD), na média dos quatro anos e das quatro épocas de semeadura, foi baixa, mas significativa. Quando a estimativa foi feita separadamente por época, a correlação mais alta foi observada no mês de outubro. Obtiveram-se coeficientes de correlação maiores em épocas específicas para cada caráter, sendo estas estimativas maiores, também, em relação aos respectivos coeficientes gerais. Entre a variância genética aditiva e a distância genética (DG) houve correlação significativa apenas para peso de 100 sementes em outubro e dezembro e para número de dias para floração em setembro. Esse estudo mostrou, portanto, que a distância genética avaliada por AFLP pode ser uma ferramenta útil na predição da variabilidade genética da soja e, consequentemente, na escolha de genitores para programas de melhoramento genético. O segundo trabalho teve como objetivo avaliar a similaridade genética com marcadores AFLP (AFS) entre 317 cultivares de soja, liberadas no Brasil no período de 1962 a 1998. Para isso, foram utilizadas seis combinações de primers EcoRVMsel e estimados os coeficientes de similaridade genética pelo método de Nei & Li (1979). Os coeficientes de parentesco entre 100 cultivares, liberadas entre 1984 e 1998, foram estimados e correlacionados com os coeficientes de similaridade obtidos com os marcadores. A análise de AFLP revelou a ocorrência de aproximadamente 394 bandas, sendo 78 destas polimórficas. Esse número foi suficiente para avaliar a similaridade genética entre as cultivares, conforme revelou a análise bootstrap. A interpretação do dendrograma foi dificultada pelo grande número de cultivares utilizadas. Mesmo assim foi possível detectar agrupamentos de cultivares formados de acordo com o esperado através da genealogia dos mesmos. A utilização de um dendrograma formado por um número menor de cultivares permitiu uma melhor interpretação das similaridades entre as mesmas. Não foi encontrada correlação significativa entre os coeficientes de parentesco e os de similaridade genética (AFS). Os resultados mostraram que as cultivares de soja liberadas no Brasil no período entre 1962 e 1998 apresentam alta similaridade genética, a qual permaneceu constante no período estudado. Apesar disso, têm sido obtidos progressos substanciais com o melhoramento genético. (Anexo disponível somente na versão impressa) |