Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1978 |
Autor(a) principal: |
Soares, Edmir |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-144500/
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Resumo: |
O presente trabalho foi planejado e conduzido com a finalidade de se verificar, dentro de duas relações entre teores trocáveis de cálcio e magnésio do solo, a influência do potássio trocável do solo e da relação de atividade do potássio, sobre o desenvolvimento, a produção de matéria seca e a absorção desses cátions nutrientes, por planta de soja (Glycine max (L) Merril). Os experimentos foram conduzidos em dois solos, classificados de acordo com os critérios adotados pela COMIS SÃO DE SOLOS DO CNEPA (1960) corno pertencentes às unidades de mapeamento Latosol Roxo {LR) e Latosol Vermelho Escuro , fase arenosa (LEa), ambos de baixa fertilidade e com acidez alta, coletados na Estação Experimental Presidente Médici, da UNESP, Campus de Botucatu, já há algum tempo sem cultivo. Em ambos os experimentos, em tudo semelhantes, plantou-se a soja (Glycine max (L) Merril) variedade Santa Rosa, em vasos com capacidade para 1, 5 kg de terra, obedecendo a um delineamento inteiramente casualizado, envolvendo quatro níveis de potássio no solo (teor original; 0,10; 0,20 e 0,40 e.mg. K+/100g TFSA) e dois valores da relação Ca/Mg no solo (5/1 e 10/1). Para que essas relações fossem atingidas, os solos receberam quantidades determinadas de cloreto de potássio, carbonato de cálcio e óxido de magnésio, todas drogas pro-análise e deixadas em incubação por um período de 40 dias. Todos os tratamentos receberam fosfato de diamônio, na base de 500 mg e 250 mg do fertilizante por vaso, respectivamente nos solos LR e LEa. Equações de regressão foram estabelecidas entre: dados de nivel do potássio no solo (nKs) versus altura da planta; nKs versus produção de matéria seca; nKs versus concentração do K, Ca e Mg na planta; nKs versus relação de atividade do potássio; nKs versus teor de K disponível e teores de Ca e Mg trocáveis do solo. Determinaram-se, ainda, os coeficientes de corre lação entre: os dados da relação de atividade do potássio (RAK) versus produção de matéria seca; RAK versus concentração de potássio na planta; RAK versus potássio disponível no solo. Os dados de altura das plantas, medidas em quatro estádios de desenvolvimento, permitiram observar que a influência da adubação potássica sobre esse parâmetro variou em função do tipo de solo em que se cultivou a soja, ocorrendo efeitos benéficos no solo LE, sendo esse efeito não consistente durante o desenvolvimento da soja, e não afetando o desenvolvimento no solo LR. O desenvolvimento da soja não foi influenciado pela relação Ca/Mg do solo, em ambos os solos. Os dados de produção de matéria seca permitiram observar que a adubação potássica, em baixos níveis, beneficiaram essa produção, e em alto nível deprimiu a produção, em ambos os solos. Porém, o efeito da relação Ca/Mg variou em função do tipo de solo em que se cultivou a soja, sendo esse efeito depressivo no solo LR e inócuo no solo LE. Os dados de concentração de nutrientes na planta, deixaram bem caracterizado haver sinergismo, em baixos níveis de potássio, e antagonismo, em altos níveis de potássio, bastante pronunciados entre os cátions potássio-cálcio e potássio-magnésio, bem como um efeito sinérgico do cálcio na absorção de potássio. Os valores da relação de atividade para o íon potássio, evidenciaram, que a mesma aumentou com a adubação potássica e não foi influenciada pela relação Ca/Mg, em ambos os solos. Os coeficientes de correlação indicaram estreito relacionamento entre os valores da relação de atividade do potássio com a concentração de potássio na planta e com os teores de potássio disponível nos dois solos. Todavia, correlação significativa daquele parâmetro, com a produção de matéria seca, só foi constatada nas condições de trabalho, com o solo LE. |