Avaliação do uso da vasopressina para o tratamento de hipotensão de cães em sepse sobre a função microcirculatória sublingual através de imagem ortogonal polarizada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva Neto, Amadeu Batista da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
OPS
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-24072015-112357/
Resumo: No paciente séptico, utiliza-se como tratamento inicial a reposição volêmica com o objetivo de restabelecer a pressão arterial e consequentemente a perfusão tecidual. Os pacientes não responsivos a expansão volêmica usualmente são tratados com medicações vasoativas. O emprego desses fármacos tais como noradrenalina, nessa situação, torna-se imprescindível, porém a hiporresponsividade do sistema adrenérgico é um obstáculo rotineiro em pacientes sépticos. A vasopressina aparece como uma alternativa, tanto como fármaco de primeira escolha como resgate quando o tratamento com vasoativos adrenérgicos falha. A avaliação da microcirculação é imprescindível visto a sua importância na patogênese da sepse, e no acompanhamento das diferentes terapias. Assim sendo, o presente projeto tem por objetivo avaliar o uso da vasopressina e da noradrenalina no tratamento da hipotensão de cães em sepse decorrente de piometra por meio imagem espectral obtida através da polarização ortogonal (OPS) e sobre variáveis hemodinâmicas, bem como sobre parâmetros de oxigenação e ventilação. Foram utilizados 13 cães em sepse grave apresentando no mínimo duas variáveis da resposta inflamatória sistêmica e no mínimo uma variável de disfunção orgânica na avaliação inicial. Em todos os animais foi realizada ressuscitação volêmica inicial com 15ml/kg em 15 minutos de solução de Ringer com lactato. Caso durante a anestesia a pressão arterial média não assumir valores superiores a 65 mmHg e a pressão venosa central não variasse 2mmHg ou apresentasse valores superiores a 8 mmHg, os animais foram distribuídos em dois grupos. O Grupo VASO recebeu inicialmente 0,0002UI/kg/min de vasopressina e o Grupo NORA 0,05 mcg/kg/min noradrenalina, podendo ter o incremento de 0,0002U/kg/min e 0,02 mcg/kg/min da dose inicial, respectivamente, com o objetivo até se atingir a PAM acima de 65mmHg. Foram confrontados os parâmetros de valores de densidade e fluxo encontrados com o OPS nos dois grupos, bem como dados hemodinâmicos e de ventilação. As imagens coletadas utilizando o OPS foram processadas e analisadas por software especifico. Nao houve diferenca estatistica entre os grupos estudados nos parametros, hemodinamicos, ventilatorios, de oxigenacao e da microcirculacao encontrados com o OPS. A frequência cardíaca foi menor no grupo VASO no momento TG quando comparada ao grupo NORA. Os parametros de densidade e fluxo capilar não diferiram do basal em nenhum dos grupos. Deste modo, conclui-se que tanto a vasopressina quanto a noradrenalina quando empregadas para o tratamento de hipotensao decorrente da sepse grave/choque septico, nao prejudicam a microcirculacao