Sobre a Expressão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Algodoal, Guilherme Mello Barreto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-04032008-111900/
Resumo: Este trabalho traduz e comenta o texto aristotélico Peri\\ (Ermenei/aj assim como, trata das relações desse texto com as obras Peri\\ Yuxh=j e Kategori/ai, também de Aristóteles. As unidades simples são investigadas por Aristóteles no livro do Organon, Kategori/ai, e as unidades declarativas no livro do Organon, Peri\\ (Ermenei/aj. A alma é investigada com mais detalhe no livro Peri\\ Yuxh=j. Buscar como se constituem as relações entre esses livros significa delimitar e especificar os campos de intersecção e de ordem. Este trabalho visa fundamentar a noção semântica, lógica, orgânica e funcional da língua a partir da apreciação do conceito de incerteza aristotélico e da noção de transposição da primeira essência para a segunda essência. A maneira escolhida envolveu de modo paralelo uma leitura linear dos textos gregos e ao mesmo tempo uma investigação da relação entre a alma e a unidade: voz, pensamento e coisa na sua forma simples e declarativa. Deixando o texto falar, - ao contrário da análise formal-, esse pensamento envolve uma visão ética e social que tem em primeiro plano a visão do bem comum e da preeminência do social em relação ao individual. A valorização da língua de forma integrada como voz, pensamento e coisa permite que a significação como parte preponderante seja constituída como formação humana e dessa maneira impede que a língua seja vista como um conjunto de regras que tem por fim alcançar fins utilitários e mercadológicos. A visão aristotélica da língua é estabelecida não por relações gramaticais, mas, por meio de uma visão que integra a alma ao pensamento, a voz e as coisas. A questão do conhecimento inesgotável dentro de um processo da língua que começa e termina estabelece como principal objetivo mostrar que o ser humano é dotado de apetite de saber e tem como finalidade a atualização de suas contradições que como uma teia se manifestam no local do humano: a totalidade da alma. Essa por sua vez é inexoravelmente ligada ao corpo, mas esse não está nem dentro nem fora dela, mas se traduz no espaço completo do deslocamento, da mudança qualitativa, do crescimento e do perecimento.